Fiação de poste pega fogo na Alvorada e moradores tiveram que apagar com areia

Quem mora nesta localidade do Alemão reclama que há três anos sofre com problemas de fornecimento de energia elétrica; Light foi acionada
Foto: Reprodução
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A falta de energia elétrica nas favelas do Rio, principalmente no verão, é recorrente. Na Alvorada, localidade do Complexo do Alemão, não é diferente. Moradores da Rua Castelo Branco denunciam que há 3 anos sofrem com quedas de energia. Nesta terça-feira (15), por volta das 6h30, a fiação do poste pegou fogo e os próprios moradores apagaram as chamas com areia. 

Não é de hoje que a gente sofre com esse problema da luz. Já tem quase 3 anos isso! Mas, é só metade da rua que falta e a outra, não. A numeração desse transformador diz que ele é na Rua Nova, não na nossa rua”, explicou a moradora Tatiana da Silva, de 38 anos. Ela contou, ainda, que foi na Associação de Moradores da Alvorada na última terça-feira, mas não adiantou. 

Já o morador José Rodolfo, de 35 anos, explica que, quando o poste começou a pegar fogo, as pessoas estavam indo trabalhar. “Foi uma gritaria, morador indo trabalhar… Conseguimos apagar com areia. Tá complicado! Até agora estamos sem energia!”, denunciou. José explicou também que é a segunda vez que o poste pega fogo. “Para acabar com nosso sofrimento, só trocando o transformador, porque ele não está mais dando conta. Nesse calor, toda hora ele desarma”.

Procurada pela equipe de reportagem do Voz das Comunidades, a Light informou que uma equipe foi enviada ao local para verificar a ocorrência e normalizar o fornecimento de energia. 

Segundo os moradores, a Light se encontrava no local para averiguar a situação até o fechamento desta reportagem.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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