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Tecnologias sociais levam água potável à população carente

Fundação Banco do Brasil em parceria com a entidade Articulação do Semiárido e a ONG Verdejar inauguram cisternas também no Complexo do Alemão e melhoram qualidade de vida da comunidade

Graças ao poder das tecnologias sociais que unem soluções simples e de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento da comunidade, regiões carentes pelo Brasil afora já recebem água potável. O sistema de cisternas criado na própria região consiste na construção de reservatório de água, instalados ao lado da casa das famílias.

Durante o governo Lula mais de 400 mil cisternas foram instaladas e a meta é que esse número chegue a 800 mil com a  presidente Dilma. A fim de contribuir com o aumento do número de cisternas, a Fundação Banco do Brasil e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome selaram o compromisso de construir mais 60 mil pelo Brasil.

Em parceria com a entidade Articulação do Semiárido – ASA – e a ONG Verdejar, foram construídas várias dessas cisternas em comunidades do sertão brasileiro. Durante a Rio +20 foi inaugurada também uma cisterna na comunidade Sérgio Silva, no Complexo do Alemão.

Desenvolvida por meio de placas de cimento em formato cilíndrico, as cisternas armazenam a água de chuvas que escorrem de calhas do telhado por meio de um cano. Elas suportam em média, 16 mil litros de água, suprindo a necessidade de uma família de 5 a 6 pessoas.

A tecnologia, relativamente simples, representa uma solução de acesso à água para a população de baixa renda brasileira, além de melhorar a qualidade da água consumida. O sistema reduz também o aparecimento de doenças em crianças e adultos.

Essa é mais uma prova do poder das tecnologias sociais que diferentes das convencionais envolvem a comunidade e criam soluções como a geração de renda e segurança alimentar. Se você é professor e tem ideia diferenciada nesse setor, pode se inscrever no 3° Concurso Aprender e Ensinar.

O concurso

Em 2012 serão premiados seis professores – um de cada região do Brasil (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte) de nível fundamental e médio, e um de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Serão também selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar do Seminário Tecnologia Social na Educação, nos dias 22 a 23 de fevereiro.

Os finalistas ainda receberão um tablet, um troféu e terão seus trabalhos divulgados por todo Brasil. Todos os professores que se inscreverem no concurso ganharão uma assinatura da Revista Fórum até abril de 2013, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda, e passarão a integrar a rede de educadores.

As inscrições vão até o dia 26 de novembro.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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