Famílias aguardam há 1 ano reparo no vazamento de água
Um vazamento na Estrada do Itararé próximo ao número 450, vêm causando problemas não só no local mas em todo o Complexo do Alemão. A água que sai de baixo do asfalto é limpa e escorre ao longo da via e o problema já provocou até pequenos buracos na pista.
Não é de hoje que o Complexo enfrenta dificuldades com a falta de abastecimento na comunidade e segundo moradores, esse vazamento é um dos principais causadores do escoamento de água que escorre próximo a um ponto onde fica a bomba hidráulica da CEDAE e na mesma posição onde do cano que abastece todo Alemão.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores da Grota, o buraco cresce cada vez mais, impedindo o abastecimento de água para algumas casas no morro. “Eu acho que isso foi uma tubulação que rompeu ai em baixo e começou com um buraquinho e agora já tá nesse vazamento todo. E essa água tá muito forte ai embaixo, com isso a comunidade toda tá quase sem água e a cobrança é muito grande. Aqui ao lado tem uma espaço da CEDAE onde a bomba fica pra abastecer a comunidade e eu já entrei em contato mas mandam a esperar. Isso já vai pra um ano e esse vazamento afeta todo o complexo!”, disse Marquinho Balão.
O ponto de vazamento também prejudica a base de recolhimento de resíduo da Comlurb NG29A, que atende todo o Complexo do Alemão. Além de estar sem abastecimento de água, os funcionários tem que lidar com o desafio de manobrar os caminhões que entram e sai do ponto de coleta devido aos buracos que a água provocou no asfalto.
“A gente já mandou ofício pra lá e eles não falam nada! Prejudica os caminhões da Comlurb que precisam entrar aqui”, relatou Ademir Ferreira, funcionário da empresa.
A Estrada do Itararé é uma das principais vias que dão acesso a comunidade e tem um grande fluxo de moto táxis, que também são prejudicados pelo péssimo estado da pista. “Um rapaz já caiu aqui nesse buraco. Ele é mototaxista e chegou a quebrar a perna! Isso aqui a noite é um perigo e ninguém enxerga o vazamento”, destacou Marquinhos.
Até a publicação da matéria a CEDAE não retornou o contato do Voz das Comunidades.