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Ocupação da polícia no Complexo do Alemão completa 2 anos

Morro do Alemão - Foto: Renato Moura
Morro do Alemão – Foto: Renato Moura

Amanhã completam dois anos de pacificação o Complexo do Alemão e da Penha comemoram com alegria as mudanças benéficas na comunidade. Ganharam novas oportunidades para sorrirem; Empregos surgiram e as oportunidades de empregos nas proximidades aumentaram e também surgiram oportunidades para se qualificar para o mercado de trabalho também.

Temos hoje na comunidade um numero estipulado de 3 CVT(FAETEC) que oferecem cursos técnicos diversos: Cabeleireiro, Eletricista, Costureiro, Inglês, Espanhol entre outros. O receio de falar e conviver com os policias á cada dia tem diminuído, pois a comunidade tem confiado e visto a boa conduta deles.

Há exceções e muitas reclamações de moradores sobre abusos. Nas unidades UPP (Unidade de Policia Pacificadora), os moradores podem estar conhecendo mais o que é a ‘pacificação’ e assim ficando mais tranquilos. Colégios e creches que foram construídos pelo Governo, tem sido uma ‘mão na roda’ para muitos moradores, pois antes não havia muita atenção do estado para a comunidade.

Entrevistei alguns moradores e fiz a seguinte pergunta:

Pra você o que mudou na comunidade depois da Pacificação ?

– A visão das pessoas que moram fora da comunidades sobre nós, mudou muito. E o direito de ir e vir “tá” bem melhor hoje. E também a confiança foi adquirida nas autoridades. – disse (Juliana Lira – 28 anos)

Logo após falar com a Juliana, entrevistei um jovem chamando Augusto Vinicius (18 anos) fazendo a mesma pergunta, que ficou com receio no começo à responder, porém aos poucos se expoes da seguinte forma:

– Sinceramente, nada. (Perguntei o ‘Por quê?’) e ele logo respondeu: – Porquê? Porque as coisas continuam da mesma forma, apenas com uma “máscara” tudo acontece como antes, mas não tão explicito quanto antes.

Para a comunidade é importante sim ter o direito de ir e vir, porém, devemos ter mais segurança, mais acesso na parte jurídica, mais oportunidades de mudanças e também de muito mais obras, pois as obras que foram iniciadas em 2009 do PAC(Programa de Aceleração do Crescimento) parecem estarem paradas; Encontramos em beco e vielas, no nosso dia a dia esgotos á céu aberto, escadas mal feitas e até mesmo muitas casas quebradas que viraram lixão.

Nós do Voz da Comunidade, esperamos que essas ‘pendencias’ venham á melhorar logo, logo … pois, o Complexo é lindo e precisa ser cuidado com carinho. Enquanto á UPP, parabéns pelo trabalho feito até hoje.

Segundo encontro da UPP do Adeus/Baiana com os Alunos da Escola Municipal João Barbalho para conversar sobre assuntos de Gente Grande e com presença do Coordenador-geral das UPPs, coronel Rogério Seabra. Foto: Renato Moura
Segundo encontro da UPP do Adeus/Baiana com os Alunos da Escola Municipal João Barbalho para conversar sobre assuntos de Gente Grande e com presença do Coordenador-geral das UPPs, coronel Rogério Seabra. Foto: Renato Moura

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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