Em apenas um dia de trabalho, 228 famílias da comunidade Skol, do Complexo do Alemão, foram cadastradas pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para receber o aluguel social. Futuramente, essas pessoas serão os moradores do conjunto habitacional que será construído no local, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
O cadastramento começou na manhã do dia 13 de setembro, na Vila Olímpica do Complexo do Alemão. Há dez anos morando na comunidade, que já foi uma fábrica de cerveja, a doméstica Jorgina Alves, de 57 anos, diz que está ansiosa para o momento de entrar em sua nova casa.
– Moro com os meus filhos, minha nora e meus dois netos. Vivemos com medo de acontecer alguma coisa com o prédio antigo da fábrica, que está muito ruim. Se não fosse o aluguel social, não teríamos como sair da comunidade para o início das obras. Fiz o cadastro sem problemas – comemorou.
O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, ressalta a importância de garantir uma moradia a essas pessoas enquanto suas residências definitivas não ficam prontas.
– Com a inclusão dessas famílias no programa Aluguel Social resolvemos definitivamente a incerteza que essas pessoas viviam quanto à moradia durante as obras que serão realizadas pelo Governo Federal. Assim elas poderão procurar uma casa segura para morar durante o período de intervenção na comunidade – disse o secretário.
A presidente da Associação de Moradores do Parque Evereste, Ana Celina do Nascimento, de 56 anos, está ajudando na organização dos moradores.
– A situação lá na fábrica de cerveja desativada é muito ruim. Nós temos mesmo que sair para as obras começarem e esse aluguel social é muito importante. Sem ele, não temos condições de ir para outro lugar – disse.
A expectativa é de que 500 famílias sejam cadastradas no programa. A babá Lindalva dos Santos Soares, de 53 anos, comemorava a futura conquista.
– Agora vou procurar uma casa para alugar e esperar a obra dos apartamentos ficar pronta. Estou ansiosa por uma vida melhor, com saneamento e água encanada.
A comunidade Skol foi ocupada há muitos anos e apresenta graves problemas estruturais que deixa a vida de seus moradores em risco.
Fonte: http://www.rj.gov.br/