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Moradores da comunidade Skol são cadastrados para receber aluguel social

Cadastamento do aluguel social no Complexo do Alemão. Jorgina Alves (listrada), 37 anos, doméstica.
Cadastamento do aluguel social no Complexo do Alemão. Jorgina Alves (listrada), 37 anos, doméstica.

Em apenas um dia de trabalho, 228 famílias da comunidade Skol, do Complexo do Alemão, foram cadastradas pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para receber o aluguel social. Futuramente, essas pessoas serão os moradores do conjunto habitacional que será construído no local, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.

O cadastramento começou na manhã do dia 13 de setembro, na Vila Olímpica do Complexo do Alemão. Há dez anos morando na comunidade, que já foi uma fábrica de cerveja, a doméstica Jorgina Alves, de 57 anos, diz que está ansiosa para o momento de entrar em sua nova casa.

– Moro com os meus filhos, minha nora e meus dois netos. Vivemos com medo de acontecer alguma coisa com o prédio antigo da fábrica, que está muito ruim. Se não fosse o aluguel social, não teríamos como sair da comunidade para o início das obras. Fiz o cadastro sem problemas – comemorou.

O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, ressalta a importância de garantir uma moradia a essas pessoas enquanto suas residências definitivas não ficam prontas.

– Com a inclusão dessas famílias no programa Aluguel Social resolvemos definitivamente a incerteza que essas pessoas viviam quanto à moradia durante as obras que serão realizadas pelo Governo Federal. Assim elas poderão procurar uma casa segura para morar durante o período de intervenção na comunidade – disse o secretário.

A presidente da Associação de Moradores do Parque Evereste, Ana Celina do Nascimento, de 56 anos, está ajudando na organização dos moradores.

– A situação lá na fábrica de cerveja desativada é muito ruim. Nós temos mesmo que sair para as obras começarem e esse aluguel social é muito importante. Sem ele, não temos condições de ir para outro lugar – disse.
A expectativa é de que 500 famílias sejam cadastradas no programa. A babá Lindalva dos Santos Soares, de 53 anos, comemorava a futura conquista.

– Agora vou procurar uma casa para alugar e esperar a obra dos apartamentos ficar pronta. Estou ansiosa por uma vida melhor, com saneamento e água encanada.

A comunidade Skol foi ocupada há muitos anos e apresenta graves problemas estruturais que deixa a vida de seus moradores em risco.

Fonte: http://www.rj.gov.br/

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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