As obras no buraco que já duram cerca de 4 meses mudaram totalmente a rotina dos moradores da região. Os trajetos próximos ao Everest que antes eram percorridos em curto tempo antes da interdição da Av. Itaoca, levam o dobro para serem percorridos. Por conta da localização de escolas próximas a onde acontece os reparos, há um alto número de alunos que transitam pela avenida diariamente, agora, eles contam com o auxílio de uma passagem improvisada pela empresa responsável das obras e para acessá-la é preciso atravessar uma curva onde há intenso fluxo de veículos em alta velocidade.
O perigo se apresenta no momento em que neste local das obras não há nenhuma sinalização ou guarda municipal para controlar o fluxo dos veículos, colocando em risco a vida não só dos moradores mas também de crianças que se arriscam a todo momento na travessia da via para a passagem sobre o rio, que dá acesso ao outro lado da avenida.
“ A gente aqui tem que desviar dos carros, desviar das motos ainda por cima, no horário que as crianças saem da escola isso aqui fica cheio e não tem nada pra orientar os carros nessa curva, sei lá um sinal, um guarda, não tem nada, ali na passagem que eles fizeram em cima do rio tá escrito bem grande na placa “Pedestres” e o que mais passa é moto, aí a gente tem que desviar com as crianças dos carros na rua e das motos que cortam caminho nessa ponte onde era pra transitar somente pessoas”. – Relata Cristina moradora da região que transita diariamente pelo local para levar crianças à escola.
O risco de acidente é iminente e as obras para o reparo do buraco que se abriu na Av Itaoca tinha como prazo de entrega o mês de outubro, porém não há mais previsão para o término.