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552 casos recuperados no Alemão e a importância do cuidado

Foto: Matheus Guimarães / Voz das Comunidades

A pandemia do novo coronavírus no Brasil tem tomado força nas últimas semanas. Os números não param de crescer e é isso que tem preocupado e motivado líderes comunitários e organizações a se articularem em parceria com profissionais da saúde nesse momento tão difícil.

Ontem foi confirmado que o Brasil ultrapassou a China com o número de mortos por COVID-19. Ao todo são 5.017 nos últimos 42 dias. O fato repercutiu também pela fala e menosprezo do Presidente da República na última noite. “E daí? Eu sou Messias, mas não faço milagres não.” diz Jair Messias Bolsonaro.

A fala do Presidente repercutiu mundialmente. Afinal, como não se preocupar com o avanço da pandemia no Brasil que, em tão pouco tempo, já fez tantas vítimas em nosso país. 

Simultaneamente a isto, equipes de saúde trabalham incansavelmente para reduzir ao máximo o número de infectados e de mortos pela doença. Somente na unidade da Clínica da Família Zilda Arns há mais de 1.247 suspeitos de coronavírus, 15 confirmados, 7 óbitos suspeitos e 4 óbitos confirmados por COVID-19. Dentro desse levantamento também há o número de 552 pessoas recuperadas, o que reforça a importância dessas unidades no combate contra essa e outras doenças. 

Especialistas indicam que a fase de pico ocorrerá entre o final de Abril a meados de Maio. Isso demonstra o quão importante é a manutenção do distanciamento social para evitarmos um colapso na saúde. Vale ressaltar que as precauções devem continuar as mesmas: lavar bem as mãos, usar álcool em gel, evitar aglomerações e se possível  intensificar ainda mais o isolamento social que será o maior aliado neste momento.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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