Na manhã deste sábado (17), policiais militares da UPP do Complexo da Penha invadiram um bar na comunidade Merendiba. O proprietário do bar, Taiguara Silva, diz que os policiais entraram no local em que ele guarda materiais de construção e de uso comercial, como cadeiras, e se instalaram na frente e ao redor do estabelecimento, impedindo o funcionamento do mesmo.
“Eles abriram a parte de baixo sem mandato nenhum e estão lá. Abriram, tiraram cadeiras, sentaram na porta do bar, dentro do bar e estão lá até agora. No início do ano eu sofri uma covardia feita por policiais militares. Dei entrada na Corregedoria, no Ministério Público e, até o momento, não fui chamado. Eu tentei ligar para a Corregedoria hoje três vezes, mas eles não atendem“, relata Taiguara.
A ocasião que o comerciante cita aconteceu no dia 22 de janeiro deste ano, quando policiais militares encapuzados invadiram e depredaram o mesmo estabelecimento. Na época, a mãe do proprietário, de 69 anos, morava atrás do bar e também teve danos na casa. O processo sobre o acontecido ainda não foi aberto pelos órgãos competentes.
Procurada, a PMERJ informou que “a denúncia foi repassada à Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) para apreciação e tomada das medidas cabíveis”.