Após ser confundido e sofrer perseguição, Rennan da Penha diz que notificará PMERJ com advogado

O DJ relatou em seu twitter que ficou sob a mira de fuzis com a sua esposa, a empresária Lorena Vieira

Na noite deste domingo (20), o DJ Rennan da Penha postou em seu perfil no Twitter uma denúncia de perseguição que sofreu de policiais militares. Através de uma gravação de tela do Whatsapp, Rennan mostra mensagens de um policial mandando a foto do seu carro e dizendo que quem estava dirigindo era o bandido conhecido como Di Rassa da Penha. O DJ estava acompanhado da sua esposa, a empresária Lorena Vieira, quando foi parado, segundo ele, com uma abordagem agressiva e fuzis apontados.

(Os policiais ficaram falando) ‘vai ser preso de novo’, essas paradas. Que tava tudo dado, que eu ia ser preso de novo. Vou notificar a PM amanhã com um advogado. Como diz no áudio, eu era Di Rassa do baile da Penha. Já aconteceu outras vezes, pra mim é normal. Eles veem preto no carro e mandam descer. Mas tirar foto da placa do meu carro é covardia”, relata Rennan da Penha.

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Nota oficial

A PMERJ se manifestou através de nota oficial.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a Corporação aguarda a formalização da denúncia para que seja possível alcançar dados essenciais para o trabalho de apuração da Corregedoria, indo além do relato que circula nas mídias sociais. A Polícia Militar esclarece ainda que as abordagens feitas em vias públicas são uma das principais ações preventivas voltadas para a redução dos índices criminais e transmissão de maior sensação de segurança. Reconhecemos o desconforto causado, mas destacamos que a colaboração da população a este tipo de serviço, agiliza a ação e a torna mais segura e efetiva.

Nota oficial da PMERJ

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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