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Arte e potência: coletivo de mulheres periféricas organiza festival de performance artística

O Festival Margem Visual Performance Periférica na Rede do Mó Coletivo acontece a partir de hoje (18) e vai até 22 de março

Foto: Mó Coletivo/Divulgação

A arte é uma das presenças mais bem-vindas dentro das periferias do Rio de Janeiro. Ao lado dela, aumentam as possibilidades das vozes dos moradores e das demandas de cada região receberem a devida potência. É com esse viés de transformar e expressão em visibilidade para as comunidades que o grupo Mó Coletivo, formado por cinco mulheres artistas-pesquisadoras, realiza o 1º Festival Margem Visual – Performance Periférica na Rede. O evento acontece a partir de hoje, 18, e vai até o dia 22 de março, de forma remota.

Para alcançar as metas definidas pelo festival (potencializar as vozes comunitárias), a organização selecionou, através de uma convocatória gratuita, 20 artistas residentes das favelas do Estado do Rio de Janeiro ou projetos que viabilizem esses territórios como tema. Cada participante será premiado com R$ 500.

O projeto inspira a arte através de conhecimentos gerais para jovens periféricos.
Foto: Mó Coletivo/Divulgação.


Os trabalhos artísticos escolhidos pela produção do evento serão exibidos em plataformas de streaming (Youtube e Zoom) nas categorias de vídeo, fotografia e no ao vivo. De acordo com Luana Aguiar, uma das fundadoras do Mó Coletivo, a importância em demonstrar o talento e a arte periférica para o mundo é um dos valores que move o festival.

“A arte também é trabalho. Vamos mostrar que o que é produzido na periferia do Rio de Janeiro pode estar em qualquer museu ou galeria do mundo. Esta também é a importância de ser um festival online, mais acessível aos diversos públicos”, define.

Confira a programação completa do Festival:

  • 18/03
  • 20h – Abertura em (www.youtube.com/MÓColetivo)
  • Fala de abertura de Carolina Rodrigues
  • Performance ao vivo: PROIBIDO NASCER DE NOVO, de Luana Aguiar
  • Transmissão das Videoperformances:
  • REPERCUSSÃO, de Laís Castro
  • TROUXA DE OURO, de Mariana Maia
  • AQUILO QUE CORRE ALÉM DAS VEIAS, de Mery Horta
  • A partir de 21h – Fotos e video-performances em (www.festivalmargemvisual.com)
  • VINHADINHO, de Breno de Sant’ana
  • Caput
  • PLANETA BANGU, de Carlos Maia
  • AS DE OURO, de Companhia As de Ouro
  • ONJILA, de Dai Ramos
  • TÊM COISAS QUE SÓ ACONTECEM NO JAPERI, de Isadora Aventureira
  • MARIMBA, de Lírio em Rascunhos
  • VIDA EM TRÂNSITO, de Mallu Côrtes e Karoline Alves
  • VULTUOSOS CORPOS DE MULHER, de Nyandra Fernades
  • ESPORTE PARA GATAS, de Patfudyda
  • QUEM TEM CORAGEM? de Pavuna Kid
  • ENLACE DE SOLITUDE, de RAINHA F.
  • PAUSA SEM SILÊNCIO, de Rick Xavier
  • ABSENTE, de Vitória Albuquerque
  • 19/03 – Performances ao vivo
  • 20h – CORPO-MEMÓRIA EM MOVIMENTO de Natasha Pasquini
  • 20/03 – Performances ao vivo
  • 16h – DONA BENTA, de Almeida da Silva
  • 20h – SEDIMENTOS, de Mayara Velozo
  • 21/03 – Performances ao vivo
  • 16h – FAXINA ARTÍSTICA, de Silvia Schiavone
  • 20h – REPERTÓRIO N.1, de Davi Pontes e Wallace Ferreira
  • 22/03 – Performance ao vivo
  • 16h – MANIFESTO NÃO SOMOS ASSASSINAS, de Isabelle Rocha

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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