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Apoiada com escoras de madeira, escada do bloco 16 do condomínio da Poesi apresenta rachaduras e risco para moradores

Quando anunciadas as obras de restauração, escada do prédio era prioridade. Moradores reclamam da situação
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

“PRIORIDADE NA ESCADA”. Foi o que o Governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu aos moradores do bloco 16 quando anunciou as obras de restauração dos prédios da Poesi. Mas depois de 8 meses de obras, moradores do bloco viram poucas mudanças e, o que era pra ser prioridade, ainda persiste como um perigo.

Quem vê de fora, acha que o prédio está reformado. Mas não é o que se vê internamente. No acesso do terceiro para o quarto e último andar do bloco, a estrutura apresenta rachaduras que crescem cada vez mais. “A obra do prédio foi liberada e está sendo feita, em partes. E a gente está aguardando a escada que era prioridade” reclama Roníbio Leonardo da Silva, morador do 303. Ele usa a escada todos os dias e não E até hoje a gente não viu essa prioridade. Priorizaram pintura, calha, mas a escada que o essencial, ainda não.”

O mais grave são as escoras de madeira instaladas pra segurar a escada de concreto. “O perigo que isso representa é muito alto. Já fizeram reunião da empresa com os moradores daqui, mas até agora não deram retorno nenhum.”

O Voz das Comunidades entrou em contato com a Companhia de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab-Rio) para verificar essa situação. Em resposta, a Cehab respondeu que vistoriou o local e realizou o escoramento da escada. As obras de recuperação terão início em maio, devido a liberação do orçamento.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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