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32 anos da chacina: Coletivo promove evento para relembrar luta das Mães de Acari

O Estado do Rio recentemente reconheceu a indenização aos familiares das vítimas do crime ocorrido em 26 de Julho de 1990
Familiares das vítimas da chacina de Acari / Foto: Reprodução da Internet
Familiares das vítimas da chacina de Acari / Foto: Reprodução da Internet

No ano de 1990, o dia 26 de julho foi marcado por muita tristeza na comunidade de Acari, Zona Norte do Rio de Janeiro. Onze jovens desapareceram na região de Magé, quando foram sequestrados por policiais que atuavam em um grupo de extermínio. Os meninos foram sequestrados pelos policiais e, três dias depois, o carro utilizado no sequestro foi encontrado queimado e com marcas de sangue. Os jovens nunca mais foram vistos.

Somente depois de 32 anos, os familiares das vítimas serão indenizados pelo Estado do Rio de Janeiro, através da Lei nº 9753/22 decretada pela Alerj e sancionada pelo governador Cláudio Castro no dia 30 de junho.

Foi a partir da chacina que foi criado o grupo Mães de Acari, que é identificado como um dos maiores símbolos de resistência e luta por justiça e memória de pessoas que foram vítimas de violência policial no Rio de Janeiro.

Para celebrar os 32 anos de luta do grupo Mães de Acari, o coletivo Fala Akari realiza um evento no sábado (30) com uma programação que contará história, luta e debate sobre a atuação do coletivo.

(Imagem: Divulgação)

O evento será na Rua União, 5C, em Acari, ao lado do Gigantão de Acari e começará às13h.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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