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Bandeiras vermelhas NÃO foram hasteadas por comunistas acampados em Brasília

Circula nas redes sociais a informação de que bandeiras vermelhas teriam sido hasteadas em algumas ruas de Brasília e que faixas foram inseridas nos símbolos do Brasil (o que seria

Circula nas redes sociais a informação de que bandeiras vermelhas teriam sido hasteadas em algumas ruas de Brasília e que faixas foram inseridas nos símbolos do Brasil (o que seria um “perigo”) porque se trataria de uma ação comunista de grupos. Eles, segundo a mensagem em circulação, estariam, supostamente, acampados com faixas contra o presidente da República: Jair Bolsonaro. Mas, todas essas informações são, na verdade, FALSAS.

A imagem que circula são de bandeiras com as cores da Guiné-Bissau, que foram hasteadas por conta da visita do presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, ao presidente Jair Bolsonaro, no último dia 24. 

Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

O vídeo que circula nada mais foi que a recepção oficial do presidente da Guiné-Bissau. Veja na íntegra a seguir:

O “acampamento comunista” na Esplanada dos Ministérios, na verdade, foi um protesto organizado por indígenas que são contrários às medidas que dificultam a demarcação de terras no Brasil.

Está em discussão no Superior Tribunal Federal os critérios para a demarcação de novas terras indígenas. O STF analisa se é válida a tese do “marco temporal”, onde os indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até 1988, data da nova Constituição Federal.

Foto: Jéssica de Almeida/Divulgação
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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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