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Escolinha de futebol atende 120 alunos na Nova Brasília, no CPX do Alemão

William da Maré é educador e transforma a vida de crianças e adolescentes há 35 anos. Através do futebol, educa e muda o futuro de jovens periféricos
Foto: Reprodução

“E quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” William da Maré, 48 anos, entendeu bem a famosa frase da música da banda Skank e desde 1989 vem construindo sonhos de crianças e adolescentes nos gramados da favela. 

Com apenas 14 anos, na época, ele percebeu que seus amigos estavam sem futuro e oportunidades e daí veio a ideia. “Bem que a gente podia criar um projeto de futebol para tirar a galera de ambientes ruins”, pensou o educador. E assim nasceu o Projeto Wes.

Localizado no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, o projeto Wes conta atualmente com 120 alunos entre 5 e 15 anos e tem como foco principal formar cidadãos através do esporte. Mas manter o projeto vivo por 35 anos tem sido muito difícil, William conta que a falta de apoio atrapalha o desenvolvimento das aulas. “Precisamos de pessoas e de materiais. Bolas, cones, coletes, uniforme de competição, transporte, alimentação… Já deixei de comprar comida para a minha casa para poder comprar material para o projeto e pagar os professores”, desabafa o educador.

Indo além do futebol, o Projeto Wes também ajuda pessoas em situação de rua no Complexo, com a distribuição de sopas, quentinhas, café da manhã, roupa e água.

Para se inscrever no projeto a criança juntamente com o seu responsável precisa ir até a sede do Projeto Wes que fica na Rua Nova Brasília – Quadra do Terço e preencher a ficha de inscrição no local.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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