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Para adoçar a sua festa

Antes dos 20 anos, Thaisa investiu em cursos na área de gastronomia e hoje é dona do próprio negócio

Quando um cliente vai buscar a encomenda no Morro da Baiana e enfim conhece Thaisa Nascimento, proprietária da confeitaria Thatá Artes, se surpreende. “Chegou um rapaz aqui e perguntou se era a minha avó que faz os bolos”, comenta Thaisa que, com apenas 20 anos se formou ano passado pelo SENAI e já faz muito sucesso com seu empreendimento e coleciona uma cartela de clientes.

Fazer doces sempre foi uma das coisas preferidas de Thaisa Nascimento e desde janeiro começou a levar a sério o empreendimento e através de indicações, hoje vende cerca de 25 bolos por mês, variando conforme as datas comemoravas. O bolo da confeiteira é molhadinho, tem um cheiro maravilhoso e ela não economiza no recheio, como isso, o sucesso não é surpresa para ninguém.

A carreira como doceira se iniciou após o irmão indicar o Jovem Aprendiz, onde recebia uma bolsa- auxílio ao frequentar o curso de confeitaria e padaria durante 10 meses.

“No meio do curso surgiu um outro na faculdade Unisuam chamado Gastromotiva. Também me interessei e com isso, comecei a sair de casa às 7h da manhã e só conseguia chegar em casa após às 19h.”

Além dos bolos, os doces são decorados com o tema - Foto: Diogo Luz
Além dos bolos, os doces são decorados com o tema – Foto: Diogo Luz

“Sempre gostei de trabalhar com alimentação e durante uma época pensei em fazer gastronomia. Minha mãe tinha um restaurante e eu sempre ajudava ela”, conta a jovem ao dizer que já tentou trabalhar com administração e no comércio, mas não se identificou com nenhuma outra área além da gastronômica.

Thaisa investiu muito na carreira e diz que adorava fazer os cursos e sua única reclamação era ter que ficar em pé o dia inteiro. “Hoje em dia eu tenho mais tempo para sentar, sempre faço as decorações sentada.”

A confeiteira gosta de trabalhar sozinha, mas já teve pessoa auxiliando e diz que hoje em dia prefere continuar sozinha. “Antigamente eu tinha mais tempo para ensinar. Sou exigente. Se alguém queimar ou estragar alguma coisa ficaria muito chateada. Também está muito dicil encontrar gente capacitada. Geralmente quem tem conhecimento na área também está querendo trabalhar por conta própria”, justifica.

A confeiteira prefere trabalhar sozinha e é muito exigente com a higienização e prepraração das encomendas - Foto: Diogo Luz
A confeiteira prefere trabalhar sozinha e é muito exigente com a higienização e prepraração das encomendas – Foto: Diogo Luz

Apesar de todos os dias manusear vários tipos de doces, ela não gosta muito de comê-los e comenta que trabalhar por conta própria é um pouco puxado. “Tudo sou eu e só posso contar comigo. Material, mercado, negociação de valores, fechar orçamento etc.” Muita gente executar o serviço como terapia ou hobby, para Thaisa é um trabalho sério e hoje em dia é a única fonte de renda da confeiteira que tem planos para ampliar o negócio.

Além dos bolos que são vendidos a partir de R$40,00, a confeiteira trabalha com docinhos, trufas, pirulitos, bolo de copo, cupcakes, bem casados, macarons, tarteletes, maçãs de chocolate, pirulitos entre outros doces de acordo com o pedido do cliente. Para conhecer o trabalho, acesse a página Thatá Artes no Facebook. Encomendas podem ser feitas através do telefone 97636-7243 ou 98302-7605.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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