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Eleições 2024: Novos eleitores comparecem em grande número para o seu primeiro voto

Jovens e adolescente mostram a responsabilidade na hora de votar
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Enquanto idosos com mais de 70 anos, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, compareceram às urnas, jovens e adolescentes participaram da sua primeira eleição. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o voto facultativo de 15 a 18 anos, mas graças a campanha do TSE incentivou quase 100 mil jovens de 15 a 18 anos solicitaram o título de eleitor e o reflexo disso, foi uma eleição participativa com pessoas mais novas.

Na favela da Rocinha, Zona Sul, Maria Eduarda dos Emiliano, de 21 anos, contou a experiência de votar a primeira vez. “Ah, eu tô aqui ainda, meu Deus, e quem eu vou votar? Então eu tô meio indecisa, só tô só do prefeito, de um vereador, não sei. É bastante importante pra mim, porque eu vejo que eu vou estar votando numa pessoa eu vejo que tá fazendo alguma coisa pela comunidade. Tô vendo o andamento da pessoa pela comunidade isso é um bastante evolutivo”, detalhou Maria Eduarda. Ela votou no CIEP 303 Ayrton Senna Da Silva.

A eleitora contou que preferiu ir pela manhã no local de votação e colocou o calor do domingo ensolarado como um dos vilões do dia. Apostando na democracia, a jovem relatou: “Eu espero que esse ano seja melhor do que o ano passado. Acabei me decepcionando em algumas coisas”, refletiu.

Com 20 anos, Ana Carolina Felix da Silva, mostrou a importância de exercer o direito do voto. A jovem votou no Ciep João Batista dos Santos, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. “Às vezes é meio com adrenalina porque é uma responsabilidade. É pra gente poder ver o vereador e o prefeito do povo e as consequências que pode levar um voto”, relata a jovem. Sendo a sua primeira vez votando, ela carregou consigo o tamanho da responsabilidade. “Querendo ou não, é um voto de firmeza. Você pode confiar naquela pessoa, mas aí a gente vê lá na frente, para onde esse voto pode levar a gente”, esclarece Ana Carolina.

Ana Carolina, eleitora da CDD. Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Igor Araújo, de 19 anos, também morador da Rocinha, falou sobre sua primeira vez na democracia brasileira. Ele votou na Escola Municipal Luiz Paulo Horta, localizada dentro da favela. “Eu acho muito importante, porque todos nós somos políticos. Então, acho muito importante a gente participar de alguma forma desse processo democrático. Eu gostei muito, eu não sabia que era assim, tão fácil, bem autoexplicativo quando a gente chega ali na boca da urna pra votar”.

Igor Araújo, eleitor da Rocinha. Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Igor contou à reportagem que encontrou uma pequena fila para votar, mas que o processo foi rápido. . Sobre sua expectativa para com o resultado das eleições, ele almeja que resolvam problemas dentro da comunidade. “Eu gostaria muito que eles melhorassem aqui o lixo. Porque fica muito lixo nas ruas, e toda vez que chove entope os bueiros. Na quinta-feira (3) choveu muito, aí escorreu tudo. Entra água suja na casa dos moradores… Difícil”, reflete o morador.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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