A Rede de Mulheres ViDançar nasce de uma demanda de mães que levavam seus filhos e filhas para as oficinas de Dança e Educação do próprio projeto ViDançar, existente há 12 anos. Um espaço de acolhimento com foco em escuta, partilha e capacitação em costura entre mulheres, sob orientação de uma assistente social; é um resumo da Rede.
Maria Aparecida, 56 anos, decidiu fazer o curso para conhecer e melhorar técnicas de costura voltadas para figurinos de balé, para que possa futuramente se tornar uma futura fonte de renda, conta ela. “A parte que eu mais gosto são as relações e trocas que tenho em aula com as outras alunas”, diz a aluna.
Rosângela Trindade, de 45 anos, confessa que ama costurar. Ela já confecciona bolsas e comemora: “O que eu faço chega em lugares que eu nunca fui, como Santa Catarina, Bahia e até na Alemanha! Eu fico muito feliz por isso estar acontecendo na minha vida”.
“A importância da Rede é ser um espaço de escuta e de acolhimento, mas também um movimento de capacitação e de fortalecimento para que juntas essas mulheres possam encontrar soluções comunitárias para geração de renda. A capacitação na costura pode trazer muitas oportunidades. Uma rede de apoio, fortalecimento, sororidade e desenvolvimento que gere autonomia”, disse Ellen Serra, CEO do Projeto Vidançar e da Rede de Mulheres.
Zélia Duncan e Elymar Santos são padrinhos da Rede
A Rede de Mulheres Vidançar recebeu a doação de máquinas de costuras semiprofissionais do cantor Elymar Santos, que ajudou a equipe a tirar o projeto do papel. A cantora Zélia Duncan, apoiadora institucional do Projeto Vidançar, também apoia a Rede e o espaço onde são realizadas as atividades recebeu o nome de Sala Zélia Duncan – Rede de Mulheres Vidançar, com direito a presença da cantora na inauguração do espaço.