Alô, comunidade! Os trabalhos foram oficialmente abertos na Marquês de Sapucaí e as escolas União do Parque Acari e Império da Tijuca arrebentaram na avenida. A emoção tomou conta de cada componente que cantou a plenos pulmões e fazendo bonito na passarela do samba.
A União do Parque Acari trouxe para Avenida as composições necessárias para homenagear o primeiro Bloco Afro do Brasil: Ilê Aiyê.
Na Uniao do Parque Acari, Viviane Dionísio de 42 anos, compartilhou a responsabilidade de encantar os jurados no abre alas da escola. “O enredo da escola tem muita representatividade. Vai ser lindo.” Marisa Silva, 66 anos, desfilou como baiana pela escola. “É uma emoção incrível! Todo ano desfilou e é sempre maravilhoso! Me sinto mais viva!”
“Uma coisa que eu amo é Carnaval!”
Essa frase diz muito sobre a baiana Cleia Assis, de 67 anos. Desfilando como baiana pelo Império da Tijuca, a componente faz questão de brincar no carnaval. “É a festa do povo! É quando podemos cantar bastante, rir e se divertir!” A afirmação de Cleia combina muito com a de Regina de Ogum, sua colega de ala. “Eu desfilo aqui, na Mangueira, no Salgueiro, na Grande Rio… Eu adoro carnaval. É uma época linda!”, contou a moradora da Cidade de Deus.
A Escola do Morro da Formiga tece na Sapucaí a história de vida de Lia de Itamaracá, considerada a maior cantora de ciranda brasileira.