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União do Parque Acari e Império da Tijuca abrem os desfiles da Série Ouro na Marquês de Sapucaí

Personagens da folia falaram sobre a volta à Marques de Sapucaí e brigam pelo lugar entre as grandes
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Alô, comunidade! Os trabalhos foram oficialmente abertos na Marquês de Sapucaí e as escolas União do Parque Acari e Império da Tijuca arrebentaram na avenida. A emoção tomou conta de cada componente que cantou a plenos pulmões e fazendo bonito na passarela do samba.

A União do Parque Acari trouxe para Avenida as composições necessárias para homenagear o primeiro Bloco Afro do Brasil: Ilê Aiyê.

Na Uniao do Parque Acari, Viviane Dionísio de 42 anos, compartilhou a responsabilidade de encantar os jurados no abre alas da escola. “O enredo da escola tem muita representatividade. Vai ser lindo.” Marisa Silva, 66 anos, desfilou como baiana pela escola. “É uma emoção incrível! Todo ano desfilou e é sempre maravilhoso! Me sinto mais viva!”

“Uma coisa que eu amo é Carnaval!”

Essa frase diz muito sobre a baiana Cleia Assis, de 67 anos. Desfilando como baiana pelo Império da Tijuca, a componente faz questão de brincar no carnaval. “É a festa do povo! É quando podemos cantar bastante, rir e se divertir!” A afirmação de Cleia combina muito com a de Regina de Ogum, sua colega de ala. “Eu desfilo aqui, na Mangueira, no Salgueiro, na Grande Rio… Eu adoro carnaval. É uma época linda!”, contou a moradora da Cidade de Deus.

A Escola do Morro da Formiga tece na Sapucaí a história de vida de Lia de Itamaracá, considerada a maior cantora de ciranda brasileira.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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