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Na manhã desta segunda-feira (04), um homem foi baleado enquanto ia para o trabalho. O caso aconteceu ao lado da linha amarela, embaixo de um viaduto que fica na entrada da comunidade.
Marcelo Guimarães, de 38 anos, morreu no local sem nenhum socorro imediato. Houve, segundo relato dos moradores, demora por parte Polícia Militar na assistência à vítima. Marcelo era funcionário de uma marmoraria, casado e pai de 2 filhos, uma de 19 anos de idade e outro de 5 anos.
Moradores da Cidade de Deus usaram as redes sociais para relatar o ocorrido e manifestar sua revolta com a morte de Marcelo Guimarães. Pois, segundo eles, não havia nenhum tipo de confronto ocorrendo naquele momento.
Vitória Guimarães, filha de Marcelo, afirmou que o pai tinha esquecido o celular e voltou para buscar. Na volta, ele cortou caminho por baixo do viaduto (ao lado da linha amarela), local onde foi atingido.
Em nota através do Twitter, a PMERJ afirmou que houve sim confronto no local.
Embora nas redes sociais dezenas de moradores, que testemunharam o fato, tenham relatado o contrário, a PM reafirma que equipes “foram atacadas por disparados de armas de fogo realizados por criminosos de dentro da comunidade, quando baseadas na Avenida Edgard Werneck”. Dessa forma, contestam e justificam que reagiram a “injusta agressão e cessaram o ataque”.
A Linha Amarela, sentido Cidade de Deus, ficou interditada no início da tarde. Moradores protestavam no local por conta da morte de Marcelo Guimarães. No entanto, o trânsito foi liberado por volta das 14h.
Em nota, a Subsecretaria de Estado de Vitimados, responsável por oferecer atendimento psicológico e social às vítimas de violência e suas famílias, informa que disponibilizou auxílio à família de Marcelo Guimarães. A equipe psicossocial esteve no Instituto Médico Legal (IML) conversando com parentes da vítima e vai acompanhar o caso.