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Talentos do Morro inaugura sua sede no Alemão neste sábado (29); programação contará com oficinas e batalha do passinho

Projeto existe há dois anos e nove meses e oferece aulas gratuitas de música, dança, entre outros
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

O Talentos do Morro finalmente tem um prédio para chamar de seu. A ONG irá inaugurar, neste sábado (29), sua sede no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. O projeto existe há 2 anos e 9 meses (ou seja, desde 2020) e, para celebrar a conquista, vai realizar um evento com programação que irá durar um sábado inteiro, com atrações artísticas da própria favela, além das oficinas de canto, violão, entre outras. Vai batalha do passinho também vai rolar, com premiação para os quatro primeiros colocados da competição.

O espaço, localizado na Praça do Terço, na Nova Brasília, foi cedido pela Paróquia de São José, através de uma articulação feita com o pároco Frank Franciscatto. A formalização do contrato aconteceu em novembro do ano passado e as obras iniciaram menos de um mês depois. Hoje, o prédio, que conta com três andares mais um terraço, está pronto para receber não apenas seus 200 alunos ativos, mas também outros que poderão se inscrever a partir do dia 2 de maio. Todas as oficinas são gratuitas e podem se inscrever pessoas a partir dos 7 anos.

O coordenador do projeto, Tiago da Purificação, iniciou a articulação para a conquista do espaço. “Esse prédio aqui estava parado e, como a ONG estava itinerante, eu conversei com o padre Frank. Tá no miolo do Complexo do Alemão, onde a realidade é um pouco pesada, então é botar esse prédio para funcionar de forma integral para ocupar a mente da galera. São diversas oficinas, tanto de música, como teatro. E mesmo que a galera não se encontre nessas áreas, pelo menos o projeto pode construir cidadãos melhores”, ressaltou Tiago.

Tiago da Purificação é coordenador do Talentos do Morro
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

Nito Fernandes, presidente da ONG, conta que antes eles realizavam as oficinas de forma itinerante em outros projetos sociais e, hoje, ter uma sede própria é uma realização. “A importância da gente ter um espaço próprio é que conseguimos direcionar e conduzir melhor os alunos. É muito difícil dar uma atenção primária quando realizamos as oficinas em outras instituições. Então, ter uma sede própria é uma realização e um marco para o Complexo do Alemão, porque vamos agregar e trazer conhecimento para várias crianças”, explicou o presidente.

Nito Fernandes é presidente do projeto social que agora tem uma sede
Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

Rodrigo Max é professor de passinho há 2 anos no Talentos do Morro e já teve 60 alunos. Ele diz que o sentimento de ter finalmente uma sede é muito bom: “Questão de melhoria até para a comunidade”. Ainda, desabafa que a Batalha do Passinho é um fator muito importante para puxar as crianças da favela para o mundo da arte e da dança. “A dança disciplina, incentiva e muda a perspectiva. Sem contar que a arte vem da favela! O original é aqui! Então a gente sempre agrega tudo que todos trazem”, disse o professor.

Programação

  • 14:00h às 16:00h – Batalha do Passinho (Premiação)
  • 16:30h às 16:45h – Cavaco
  • 17:00h às 17:15h – Violão
  • 17:30h às 17:45h – Percussão
  • 18:00h às 18:15h – Passinho
  • 18:30h às 18:45h – Canto
  • 19:00h até o final de evento – Fabinho Carioca

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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