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Talento da Providência: Giovanna Marvães, aos 12 anos, cursa teatro desde os 4 e sonha em brilhar nas telinhas

Nascida e criada na primeira favela do Brasil, Giovanna conta com o apoio de seus avós
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

Giovanna Teixeira Marvães, aos 12 anos, carrega no olhar o brilho de uma estrela ainda anônima do Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Desde os seus primeiros passos no teatro, aos 4 anos, na Escola de Teatro Rogéria Capetine, em Copacabana, Zona Sul da cidade, sua jornada é uma sinfonia de paixão e determinação.

Nascida e criada na primeira favela do Brasil, Giovanna encontrou no teatro não apenas um refúgio, mas um caminho para transformar sua realidade. E essa trajetória tem como apoio fundamento duas pessoas: Paulo e Klegnir, seus avós, com quem mora.

Eles investiram no sonho porque acreditavam em seu pontencial. Ela não decepcionou. O curso que iniciou como um custo se transformou, há dois anos, em uma bolsa de estudos integral para a pequena grande atriz que hoje é como um braço direito de sua professora nas aulas. 

“Meu sonho é fazer muito trabalhos, me aperfeiçoar e aparecer nas telinhas. Acho que consigo trazer um pouco de arte para a vida das pessoas”, afirma. Ela compartilha ainda que um gênero que a desafia é o drama. Um desafio bem atual, já que irá interpretar Julieta, do clássico de Shakespeare, na escola de teatro da qual faz parte.

Giovanna já interpretou a corajosa Nala em ‘O Rei Leão’, o entusiasmado Zip em ‘A Bela e a Fera’, e a assustadora Mãe Fantasma em ‘Pluft’. Com uma admiração especial por Juliana Paes, ela busca inspiração não apenas em seus talentos, mas na humildade que transborda para além dos seus papéis. “E também a Fernanda Montenegro. Acho que assisti todas as novelas que ela fez!”, reforça.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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