Senhoras e senhores! O Rio Parada Funk esteve mais uma vez entre nós. Entre paredões de caixas de som tocando as mais varias versões de tamborzões e o memorável tchun-tchá-tchá-tchun-tchá-tchá, o público das mais diferentes gerações se divertia, dançava e pulava ao som de grandes hits do movimento funkeiro.
Leila Sant’anna 58 anos, veio do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, com a filha e neto para curtir o Rio Parada Funk. Ela elogiou a estrutura oferecida de agradeceu por não ter chovido. “Não podia ser melhor! Está perfeito!” comentou.
As primas Jessica Santos e Viviane dos Santos, respectivamente, 23 e 24 anos, de Santa Teresa, também compareceram ao evento. Não era a primeira vez que elas curtiam o Rio Parada Funk e não apontaram nada de errado. “A gente foi naquele que teve na Carioca e agora aqui. E o evento está ótimo!”
O casal Joana D’arc e Bruno Rodrigues, mineiros, se mudaram para o Rio de Janeiro há 2 meses e já se adaptaram à cidade e principalmente à cultura do funk. Moradores da comunidade do Bandeira 2, da Zona Norte do Rio de Janeiro, eles curtiram o Rio Parada Funk. “Estivemos aqui no ano passado e gostamos muito. Agora que nos mudamos pra cá, poderemos curtir todo o ano. Já está sendo ótimo!”, comentou Bruno.
O Rio Parada Funk é um evento que se consolida na celebração da cultura do movimento musical. Agora considerado no patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro, proporiciona muito mais vozes e alcance para os seguidores. A deputada Verônica Lima, dona da lei que tornou o funk patrimônio cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro, marcou presença na festa. “O funk foi se resignificando por muitas décadas e ainda continua fazendo isso. Tanto que a gente vê aqui quem curtia os bailes dos anos 80 e 90 e quem curte o funk hoje”.
O evento também contou com várias apresentações de artistas e DJs do cenário do funk. E o público, fiel, gostou muito. Confira fotos do evento: