Jovens como ferramentas transformadoras em suas comunidades. Esse é o objetivo que o projeto social “Redes Afirmativas – Se a Favela Fosse Minha”, iniciado em 2021, busca realizar em favelas do Rio de Janeiro. Quatro jovens de diferentes comunidades foram escolhidos como agentes transformadores para atuar diretamente em seus territórios, que são Alto da Boa Vista, Borel, Salgueiro e Vidigal.
Realizado pelo pela Associação Brincar e Crescer (ASBRINC) com o financiamento do Fundo de Solidariedade Casa Madre, a iniciativa consiste na solução de problemas de comunidades. Sendo assim, os jovens selecionados contaram com suporte em educação e pesquisa para trabalharem em rede no diagnóstico de problemas nas suas localidades e na elaboração de planos de intervenção que possam contribuir para solucioná-los.
O projeto ganhou mais um canal de conexão para com a população. O podcast “Redes Afirmativas” está disponível no Spotify e abre espaço para jovens de comunidades falarem sobre o desenvolvimento e desafios enquanto desempenham suas ações dentro dos territórios. Ações como as de Luan Martins, de 26 anos, morador da comunidade do Salgueiro, coloca o debate crítico sobre o sucateamento da educação. Além do mais, ele traz uma reflexão sobre o processo de “uberização”, abordando que a profissão de motorista de aplicativo seja a porta de entrada para o mercado de trabalho.
Já o projeto [RE]Existir, de Rayara Teixeira e Walace Ferreira, entre 25 e 23 anos, moradores do Borel, trata da memória e pertecencimento de jovens do Morro do Borel, construindo e refletindo sobre a sua própria história. Esses e outros projetos do Redes Afirmativas estão no site da Asbrinc, no endereço https://www.asbrinc.org/.