Foto: William Santos
Com apenas um mês de existência, o Projeto Araras nasceu para transformar a realidade das crianças da Favela do Arará, na Zona Norte do Rio. Incomodada ao ver a nova geração da comunidade sendo invisibilizada, Sabrina Mendes criou o projeto com o objetivo de fazer a diferença na vida da garotada.
“As crianças são muito especiais, eu espero um futuro melhor. Espero posturas melhores, notas melhores. Acho que essa é nossa maior recompensa”, afirma a idealizadora.
O espaço, localizado na entrada da comunidade, tornou-se um lar que, além de ensinar, abraçou e acolheu as crianças. Atividades recreativas, aulas de apoio escolar, rodas de leitura, lanches e brincadeiras fazem parte da dinâmica do projeto. Os alunos têm acesso à aulas de matemática, português, história, inglês, educação infantil, alfabetização, ciências e filosofia.
Araras conta com 32 voluntários, dentre estes, nove são professores dedicados a levar conhecimento de forma lúdica para as crianças. Lohayne Carvalho, professora de história, contou como realiza as aulas. “Eu não posso dar aula de história porque eles têm idades diferentes. Então, eu faço brincadeiras e dentro do mês eu uso uma temática para trazer a história. Por exemplo, o mês de novembro é o mês da Consciência Negra e eu trouxe essa temática para os meus alunos. Fizemos diversas atividades promovendo essa consciência e engajando, linkando os assuntos. Ajuda na desconstrução também”.
Como colaborar com o Projeto Araras
Ao todo, 75 crianças entre 5 a 15 anos fazem parte do projeto. Atualmente, a iniciativa conta com a solidariedade de doadores para garantir um caminho melhor às crianças da comunidade. Para contribuir, basta entrar em contato através do Instagram do Araras ou pelo telefone (21) 997720213.
Moradores da favela do Arará que desejam matricular crianças no projeto, basta realizar a inscrição na sede do Araras, localizada na Avenida Carlos Matoso Correia, número 405. É necessário levar documentos de identificação, comprovante de residência e de matrícula escolar da criança.
Confira mais detalhes na reportagem abaixo: