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Pesquisa revela que operações policiais afetam saúde de moradores de favelas

Resultados do estudo mostram que moradores hipertensão, ansiedade e hipertensão
PROTESTO MORTE THIAGO CDD - SELMA SOUZA - 07-08-2023
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Na última quinta-feira (9), o Centro de Estudos de Pesquisa e Segurança (CESeC) revelou uma pesquisa que aborda tópicos de violência armada em áreas da segurança, saúde, educação e território. O estudo considerou áreas onde os moradores enfrentam problemas semelhantes como falta de acesso aos serviços de saúde por conta de operações policiais, além das semelhanças de níveis socioeconômicos dos moradores. A informação é do jornal Maré de Notícias.

O estudo entrevistou 1.500 moradores em seis diferentes comunidades:

  • Vidigal, na Zona sul
  • Nova Holanda, no Conjunto de Favelas da Maré e Manguinhos, ambas na Zona Norte do Rio
  • Jardim Moriçaba e Parque Conquista, Zona Oeste da cidade
  • Parque Proletário dos Bancários, na Ilha do Governador

Segundo a pesquisa:

  • Os resultados também apontam para um aumento considerável no risco de hipertensão entre os moradores expostos à violência, registrando um aumento de 42% em comparação ao grupo de residentes em áreas menos afetadas por esse problema.
  • Uma significativa parcela (59,5%) dos residentes em favelas que frequentemente enfrentam episódios de tiroteios com a participação de agentes policiais relatou o fechamento recorrente das unidades de saúde devido à violência. Esse percentual, porém, contrasta marcantemente, caindo para 12,9%, entre os entrevistados que vivem em comunidades menos expostas a esse tipo de cenário.
  • Os dados também evidenciam um impacto financeiro significativo relacionado ao fechamento das unidades de saúde nas regiões com maior incidência de violência. Estima-se um custo de mais de R$ 300 mil aos cofres públicos e à sociedade devido a essa situação.
  • Além disso, constatou-se que quase um terço (26,5%) dos indivíduos que habitam nas favelas mais atingidas pela violência já adiaram a busca por serviços de saúde, uma proporção consideravelmente maior do que os meros 5,9% observados entre aqueles que vivem em comunidades onde tiroteios são menos comuns.
  • A pesquisa ainda ressalta que os moradores mais expostos à violência sofrem perdas anuais de até R$ 1,4 milhão, decorrentes da limitação de suas atividades cotidianas devido a problemas de saúde resultantes desse contexto adverso.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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