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Operação policial no Complexo da Penha deixa feridos, escolas fechadas e serviços suspensos

Primeiros relatos de tiros começou por volta das 4h na favela
Foto: Reprodução

Uma operação policial no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, causou impactos significativos na região nesta terça-feira (3). A ação, que segue em andamento, já resultou em feridos, prisões e paralisação de diversos serviços essenciais.

De acordo com informações atualizadas, quatro pessoas ficaram feridas durante a operação. Entre elas, Ágatha Alves de Souza, de 22 anos, foi baleada em um ponto de ônibus e está internada em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas. Felipe Barcelos, de 26 anos, foi atingido enquanto tomava café em uma padaria, e Manuel Rodrigues de Sousa, de 74 anos, foi baleado enquanto aguardava atendimento em uma fila de fisioterapia; ambos já receberam alta. Um policial também foi ferido e está sob cuidados médicos.

A violência também atingiu a rotina de moradores. Um disparo invadiu a cozinha de uma casa na Penha, e um ônibus do BRT foi atingido por tiros nas proximidades, sem registro de feridos. Ainda na região, a Secretaria Municipal de Educação informou que 16 unidades escolares precisaram suspender as aulas. Uma escola da rede estadual também foi fechada.

Serviços de saúde foram impactados. A Clínica da Família Ana Maria Conceição dos Santos Correia, na Vila Kosmos, suspendeu temporariamente o funcionamento. Já a Clínica da Família Aloysio Augusto Novis, na Penha Circular, interrompeu as atividades seguindo protocolos de segurança. Enquanto isso, a Clínica da Família Zilda Arns, no Complexo do Alemão, manteve o atendimento, mas suspendeu visitas domiciliares.

Na Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão, houve troca de tiros, embora não haja operação policial oficialmente na comunidade. O clima segue tenso na região, com moradores relatando medo e insegurança. Autoridades ainda não divulgaram balanço oficial da operação, que resultou em duas prisões até o momento.

Operação segue em andamento, com a presença de muitos policiais na região do Complexo da Penha

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EDITORIAS

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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