Dez pessoas morreram e três ficaram feridos na manhã desta quarta-feira (02) na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Segundo informações do Hospital Estadual Getúlio Vargas, duas permanecem internadas na unidade e apresentam quadro clínico estável. Mais de quatro mortos em ocorrência é considerado chacina.
O policial ferido no abdômen e socorrido ao Getúlio Vargas foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, no Centro do Rio. Segundo fontes da PM, consultadas pelo G1 da Globo, seu estado de saúde é estável.
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Sem ponto facultativo nas favelas
Enquanto assistiam ao jogo do Brasil na Copa Feminina, os moradores trocavam mensagens nos grupos. A preocupação era com a segurança por causa da operação policial que começou antes das 6h.
A operação que acontece na Vila Cruzeiro, feita pelas polícias Civil e Militar tem carros blindados, helicóptero e muitos tiros. A assessoria da Polícia Militar informou que policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE) estão agindo através do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). A nota informa que houve confronto.
Mesmo com os ponto facultativo pelo Jogo do Brasil pela Copa do Mundo Feminina, moradores encontraram dificuldades em transitarem pelo Complexo da Penha. No turno da manhã, escolas ficaram fechadas devido ao jogo, mas após isso, as escolas foram afetadas.
Em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, a mesma informou em nota que as clínicas da família Felipe Cardoso, Valter Felisbino de Souza, Aloysio Augusto Novis, Rodrigo y Aguilar Roig e Klebel de Oliveira Rocha, e o CAPS Ad Miriam Makeba, mantêm o atendimento à população. Apenas as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, foram suspensas.
Também em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que, na região do Complexo da Penha, 16 unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais em curso na área, afetando 3.220 alunos
Tensão no Complexo do Alemão
Agentes da polícia também estão nas ruas do Complexo do Alemão. Há relatos de tiros na Canitar, Areal e próximo ao Guanabara.
Os Moradores que se sentirem violados podem entrar em contato com o Ministério Público que realiza um plantão especial para atender a população. O atendimento gratuito é feito no número (21) 993855837 pelo WhatsApp, também no telefone (21) 2215-7003 ou no e-mail [email protected].
A operação no Complexo do Alemão continua na Zona Norte do Rio de Janeiro. Acompanhe as redes socias do Voz das Comunidades para maiores informações.
[Notícia em Atualização]