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Observatório de Favelas abre edital para premiar fotos de enfrentamento à violência de gênero

Em sua segunda edição, o Cenas DELAS se propõe a visibilizar produções fotográficas que dão destaque na agenda pública a sensibilização em torno do tema da violência
Fotos: Divulgação/Comunicação Observatório de Favelas

Foto: Divulgação / Comunicação Observatório de Favelas

O Observatório de Favelas, atraves do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública, comunicou a abertura do edital de chamada pública para selecionar e premiar trabalhos fotográficos produzidos por mulheres (cis e transgênero), que tem o enfrentamento à violência de gênero como pauta de suas produções.

O Cenas Delas está em sua segunda edição e a ação é fruto de um conjunto de mobilizações que o Observatório de Favelas, através do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública, vem desenvolvendo com a finalidade de sensibilizar e promover estratégias de enfrentamento à violência de gênero na sociedade.

Criado em 2001, o Observatório de Favelas é uma organização da sociedade civil sediada no Conjunto de Favelas da Maré com atuação nacional. Dedica-se à produção de conhecimento e metodologias, visando incidir em políticas públicas sobre as favelas e promover o direito à cidade. A iniciativa Cenas Delas se propõe a visibilizar produções de linguagens fotográficas que priorizam na agenda pública a sensibilização em torno do tema da violência de gênero, da letalidade feminina e da afirmação do direito à vida das mulheres, a partir da interface de marcadores sociais, como: gênero e sexualidade, raça, classe social e território.

Segunda realização do Cenas

“Em sua primeira edição, o edital contou com uma adesão surpreendente e de muita qualidade, a partir de diferentes linguagens artísticas, de mulheres (cis e trans) negras e periféricas. A nossa expectativa de adesão é grande. Somos uma organização com tradição no campo da fotografia a partir das favelas e periferias. Nesse sentindo, esperamos mobilizar a participação de mulheres (cis e trans) negras e periféricas, para contribuir com a sensibilização em torno do tema da violência de gênero”, ressalta Thais Gomes, coordenadora executiva do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas.

O Observatório foi fundado por pesquisadores e profissionais oriundos de espaços populares. Tem como missão construir experiências que contribuam para a superação das desigualdades e o fortalecimento da democracia a partir da afirmação das favelas e periferias como territórios de potências e direitos.
Foto: Divulgação / Comunicação Observatório de Favelas

As inscrições vão somente até o dia 15 de setembro (quarta-feira). A iniciativa pretende premiar cinco fotografias que tenham como foco a temática de violência contra mulheres. Cada artista selecionada receberá uma premiação no valor de R$ 1.000,00 (Um Mil Reais) pelo trabalho desenvolvido.

“A arte aparece como uma ferramenta ampliadora das percepções sobre a violência contra a mulher, uma ferramenta capaz de colocar este debate na agenda pública e a partir disso gerar estratégias de incidência política, que provoquem o conjunto da sociedade a pensar formas de enfrentamento desse problema”, reiterou Thais.

Para se inscrever no Cenas Delas, basta acessar este link para o edital e preencher os campos solicitados.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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