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Mulheres vítimas de violência doméstica poderão receber auxílio transporte

A ação Move-Mulher, da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher, disponibilizará um cartão de passagem para auxiliar na locomoção até os Centros de Atendimentos

Foto: Prefeitura do Rio / Divulgação

A presença de iniciativas e campanhas públicas que oferecem acessibilidade, e visibilidade, no combate contra a violência de gênero tem sido essencial na vida das mulheres vítimas de agressões domésticas. Cada vez mais os números desses crimes crescem.

Na intenção de ajudar elas na busca por auxílio em programas de assistência social, a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher, lançou o programa Move-Mulher, um cartão de passagens que visa contribuir na locomoção até o Centro de Atendimentos Especializados.

Para as mulheres, vítimas de agressões domésticas e residentes da cidade do Rio de Janeiro, será disponibilizado um cartão com o valor de R$24,30, que possibilita até seis viagens nos meios de transportes públicos. Porém, para ter acesso ao benefício, é necessário possuir renda de meio salário mínimo e ser maior de 18 anos, com exceção às mulheres que são mães adolescentes.

“Muitas mulheres não conseguem romper o ciclo da violência justamente por não conseguir chegar ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher, à casa da Mulher Tia Doca, em Madureira, e a Casa da Mulher Dinah Coutinho, em Realengo – principalmente as que vivem nos extremos das Zonas Oeste e Norte”, disse a secretária especial de Política e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.

É importante pontuar que, no último ano, em 2020, o Estado do Rio de Janeiro registrou média de mais de 90 mulheres agredidas todos os dias, de acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP-RJ).

Para denunciar esse tipo de caso ou pedir apoio, é aconselhável entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, uma instituição especializada em ouvir, acolher e tomar as iniciativas necessárias em situações de violência.

O programa visa auxiliar às mulheres vítimas de agressões domésticas que não possuem condições de arcar com a locomoção até centros de atendimentos especializados.
Foto: Reprodução/TV Globo

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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