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Moradora do Complexo do Alemão está desaparecida há mais de uma semana

Helen sumiu na noite de quarta-feira (22), na Penha
Foto: Reprodução

Helen Mariano Bento (nome de nascimento Hiago Mariano Bento), de 23 anos e está desaparecida há mais de uma semana. Ela mora no Morro do Adeus, localizado no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Na quarta-feira (22), por volta de 22h30, segundo o relato da mãe Gláucia Mariano, a jovem entrou em um carro de uber e foi ao endereço na Chopperia do Portuga, na Rua Montevidéu, que se fica na Penha, encontrar uma amiga Mariana e sua cunhada. Ela saiu de casa com uma roupa combinando de azul e de chinelo.

Segundo informações da amiga Mariana, elas ficaram no bar até fechar. Depois, elas andaram para a Praça Panamericana. Mariana pegou o primeiro táxi que passou e deu R$ 20,00 reais para a Helen voltar para casa. E desde então, está sem informações sobre a Helen.

A mãe abriu o registro de desaparecimento e depôs à polícia. Outras pessoas envolvidas já estão prestando o depoimento. A Rede Record fez uma entrevista ao vivo com a mãe e, no momento que encerrou a entrevista, recebeu uma ligação informou que Helen estava em Costa Barros, bairro localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ligação, no entanto, não deu mais detalhes.

E mais de uma semana de angústia e falta de notícias, a família já consultou hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas ainda não a encontraram. Junto com familiares, amigos estão colocando cartazes procurando por Helen e aguardam a polícia investigar o caso.

Moradores do Complexo do Alemão estão perguntando onde está Helen? Caso alguém tenha alguma informação, entre em contato com a mãe Gláucia no telefone 21 98718-9598.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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