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Mocidade e Unidos de Vila Isabel levantam a Sapucaí na segunda noite do Grupo Especial

Enquanto a primeira mergulhou na história do povo brasileiro pelo fruto do caju, a segunda ressaltou a importância das crianças para um mundo melhor
Comissão de frente da Vila Isabel Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades
Comissão de frente da Vila Isabel Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

“Meu caju, meu cajueiro” abriu a segunda noite de desfiles da Marquês de Sapucaí. A Mocidade Independente de Padre Miguel fez um desfile com muito tropicalismo e animação.

Compondo um dos quase 3.000 componentes, o casal Gonzales e Tatiana vieram do interior do Uruguai para desfilar pela Mocidade. “É minha terceira vez no Rio. Da Tatiana é a primeira. E viemos só para desfilar pela Mocidade.” E o samba? Tá na ponta da língua? “MEU CAJU, MEU CAJUEIRO, PEDE UM CHEIRO QUE EU DOOOOOU”, cantam eles.

Do Uruguai para a Sapucaí (Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades)

A Vila Isabel, do Morro dos Macacos, de Noel Rosa, 3º escola a desfilar, adentrou a Sapucaí faltando 20 minutos para meia noite. Reeditando o enredo “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação (1993), a Azul e Branca colocou um abre alas que urpreendeu pela altura.

Com o coração batendo tanto quanto a bateria da escola, o ritmista Renato Larsen, de 48 anos, está saindo pela primeira vez como ritmista na Vila. “É um nervosismo. A gente se preparou o ano todo. Estamos aqui para dar o nosso melhor!”

Na comissão de frente, Moisés Pepe, de 23 anos, carregou o mesmo discurso do nervosismo.

“É a terceira vez que eu saio numa comissão de frente. Mas parece que toda a vez é sempre a primeira. A gente quer fazer bonito!”

Foto: Rafael Costa / Voz das Comunidades

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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