“Meu caju, meu cajueiro” abriu a segunda noite de desfiles da Marquês de Sapucaí. A Mocidade Independente de Padre Miguel fez um desfile com muito tropicalismo e animação.
Compondo um dos quase 3.000 componentes, o casal Gonzales e Tatiana vieram do interior do Uruguai para desfilar pela Mocidade. “É minha terceira vez no Rio. Da Tatiana é a primeira. E viemos só para desfilar pela Mocidade.” E o samba? Tá na ponta da língua? “MEU CAJU, MEU CAJUEIRO, PEDE UM CHEIRO QUE EU DOOOOOU”, cantam eles.
A Vila Isabel, do Morro dos Macacos, de Noel Rosa, 3º escola a desfilar, adentrou a Sapucaí faltando 20 minutos para meia noite. Reeditando o enredo “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação (1993), a Azul e Branca colocou um abre alas que urpreendeu pela altura.
Com o coração batendo tanto quanto a bateria da escola, o ritmista Renato Larsen, de 48 anos, está saindo pela primeira vez como ritmista na Vila. “É um nervosismo. A gente se preparou o ano todo. Estamos aqui para dar o nosso melhor!”
Na comissão de frente, Moisés Pepe, de 23 anos, carregou o mesmo discurso do nervosismo.
“É a terceira vez que eu saio numa comissão de frente. Mas parece que toda a vez é sempre a primeira. A gente quer fazer bonito!”