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Mapa das Rodas de Sambas chegou ao registro de 150 rodas de sambas em espaços públicos; saiba mais

O mapeamento aumenta o alcance de público, chegando em cada vez mais pessoas
O Terreiro de Crioulo que agita a Zona Oeste e aumentou seu alcance através do mapeamento de rodas de samba. Foto: Julio Morais/reprodução

É para cair no samba! O ritmo movimenta a cultura no Rio de Janeiro durante o ano todo gerando economia e lazer, e a prova disso é o aumento expressivo de novas rodas. Nos últimos três anos, surgiram 55. No total, foram registradas 150 rodas em atuação, segundo o mapeamento realizado pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Esses encontros dos bambas recebem certificação e alvará, entregue no último sábado (23), durante uma cerimônia no Museu do Amanhã, na Praça Mauá.

O edital abre a cada dois anos para realizar o cadastramento de novas rodas de sambas e assim, promover a rotatividade dos dados para manter atualizado o Programa de Desenvolvimento Cultural Rede Carioca de Rodas de Samba, elaborado por decreto municipal e com funcionamento regulamentado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública. O mapeamento garante o incentivo à realização das rodas de samba em locais públicos, além disso, promove a cultura de rua e a economia criativa da cidade.

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O edital possui como critérios para a participar do circuito a atuação das rodas há, no mínimo, dois anos e o elo com o território em que atuam.

As rodas inscritas no processo foram avaliadas pela comissão formada por funcionários da Prefeitura do Rio e representantes da Associação Rede Carioca de Rodas de Samba. A aprovação passa pelo crivo das subprefeituras, responsáveis pela liberação dos locais públicos. São importantes os critérios do impacto das rodas e experiência cultural dos responsáveis pela roda, a partir da análise de portfólio de cada uma.

O documento está dividido por regiões da cidade, acessando os dados é possível ver o nome da roda, o horário, o local que acontece e a sua frequência. Não tem desculpas para não curtir um bom samba.

Por toda a cidade!

Segundo os dados da Prefeitura, a reunião de bambas, organizada em torno de uma mesa, estão distribuídas por toda a cidade, com 27,8% das rodas no Centro, 25% na Tijuca e na Zona Sul, 23,1% na Zona Norte (23,1%) e 20,8% na Zona Oeste. A batucada é menor na Barra e em Jacarepaguá, região que concentra apenas 3,2% do total. E para ficar por dentro, basta acessar o site.


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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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