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Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Viradouro encerram o segundo dia de desfiles na Marquês de Sapucaí

Escolas fizeram uma festa bonita para todos os presentes no maior palco do mundo. Apuração ocorre na quarta-feira de cinzas
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

O segundo dia do Grupo Especial da Marquês de Sapucaí teve surpresas, sorrisos e muito canto dos componentes de cada escola. As agremiações deram o melhor de si e abusaram dos efeitos de luz a maior passarela do planeta pôde proporcionar.

A Estação Primeira de Mangueira emocionou a todos os presentes na Marquês de Sapucaí. Com o enredo ‘A Negra Voz do Amanhã’, a verde e rosa cantou a história de Alcione, a loba estrela dos palcos e de voz marcante. Fazendo parte da grande construção carnavalesca que Mangueira levou para avenida, Lucas Monteiro, de 28 anos, diz já estar acostumado com a Sapucaí, mas ressaltou que sempre parece uma primeira vez. “A emoção vai ser sempre diferente. Cada carnaval é um sentimento único, uma emoção única. Eu tenho muita gratidão por esse festa, que celebra muito a cultura do Brasil”.

Logo após a Mangueira, o Paraíso do Tuiuti adentrou a Sapucaí levando a história de João Cândido, o Almirante Negro. O Tuiuti foi com força e garra para avenida e celebrou muito o carnaval divertido, delirante e sem grandes surpresas. Mayara Lima, rainha de bateria da escola, mais uma vez surpreendeu com a sua sincronia com a bateria. “Eu amo. Cada um que está ali está fazendo a sua parte e essa conexão com eles, com a minha bateria, é tudo. Eu amo muito!” Ana Clara Barcelos, estreou como musa da escola e desfilou em frente ao último carro do Paraíso do Tuiuti. A escola fechou o desfile dentro do tempo determinado.

Fechando a noite com muito colorido, a Viradouro foi para avenida levando muitas cobras para o desfile, sob o enredo Arroboboi Dangbé sobre a energia do culto ao vodum serpente. A começar pela comissão de frente que arrancou aplausos e gritos de uma Marquês de Sapucaí lotada. Na ala das baianas, com muito colorido, Marileide Costa, de 53 anos, sendo 12 de Viradouro, apostava forte no título. “A gente fica tenso. Mas olha essa escola! Está linda! Viemos pra brigar muito pelo título de campeã!”.

Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Confira fotos dos desfiles:

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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