Livro que reúne os olhares de fotógrafos de 10 favelas do Rio será lançado nesta terça-feira (26)

O livro, publicado pela Nununu Editora, propõe novas narrativas sobre territórios marginalizados
Foto: Salem
Foto: Salem

Os diferentes olhares de fotógrafos favelados estão eternizados em um livro. E, quem quiser, poderá vê-los em ‘Pontos de Vista: o olhar de 10 jovens fotógrafos de favelas cariocas’, que será lançado amanhã (25), na Livraria Folha Seca, no Centro do Rio de Janeiro. O livro, publicado pela Nununu Editora, propõe novas narrativas sobre territórios marginalizados.

A publicação é resultado de um projeto iniciado em setembro do ano passado, quando o fotógrafo e produtor cultural Tiago Petrik selecionou fotógrafos de favelas do Rio para um curso de extensão. Dos mais de 100 inscritos, foram escolhidos Affonso Dalua (Nova Holanda), Cadu Sousa (Alemão), Juliana Cofe (Fallet), Karla Inajara (Vila Paraíso), Mar Zenin (Providência), Myllena Araujo (Parque Marilândia), Rah BXD (Belford Roxo), Salem (Rocinha), TVX (Morro do Urubu) e Vitória Corrêia (Nova Holanda).

O curso contou com 14 aulas, sendo dez online e quatro presenciais, no Centro e na Zona Norte do Rio. Como professores, atuaram Evandro Teixeira – considerado um dos maiores fotojornalistas brasileiros da história –, Gabriela Biló (fotógrafa da Folha de S. Paulo em Brasília), Márcia Foletto, multipremiada fotógrafa de O Globo, Pedro Garcia de Moura (que também assina com o pseudônimo de Cartiê Bressão), Janaina Damaceno (curadora da última exposição de Walter Firmo), Maria Lago, editora de fotolivros, e os fotógrafos André Arruda, Fernando Rabello, Tiago Pedro Pereira, Beto Pestana, Francisco Valdean e Ana Paula Amorim – estes três últimos também atuaram como coordenadores do curso.

Endereço e valor

‘Pontos de Vista: o olhar de 10 jovens fotógrafos de favelas cariocas’, conta com 112 páginas e custa R$ 60. O lançamento será dia 26 de março, às 18h, na Livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37 – Centro).

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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