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Funkeira Pocah grava clipe para álbum ‘A Braba é Ela’ no Vidigal

Cantora escolheu o Vidigal para gravar clipe para novo EP com 5 faixas inéditas
Foto: Igor Albuquerque / Voz das Comunidades

A artista e funkeira Pocah gravou um novo clipe para o seu novo EP “A BRABA É ELA”, no dia 24 de agosto, no Vidigal, no Rio de Janeiro. Fazendo bronzeamento de biquíni de fita, no melhor estilo “Cria de favela”, a funkeira mostrou que apesar de estar numa fase mais pop e flertando com outros ritmos latinos, não abandona o funk raiz que a consagrou.

Em entrevista exclusiva, a artista conversou com a equipe do Voz das Comunidades. “Eu estou sempre revisitando a Pocahontas. Eu uso essa brincadeira que a Pocahontas tá vivíssima, porque ela sou eu e não tem como desvincular, esquecer a Pocahontas. Ela está aqui e eu amo isso, essa essência. Se hoje eu sou a Pocah, que canta diversos gêneros, tô sempre transitando ali (entre gêneros diferentes) porque eu gosto muito de música, mas se eu cheguei até aqui é porque a “Pocahontas” ainda existe.”

Foto: Igor Albuquerque / Voz das Comunidades

A cantora, que é cria da Baixa Fluminense, falou o que a fez escolher a comunidade da Zona Sul carioca para gravar seu clipe. “Essa vista sensacional, tanto da comunidade, quanto do mar. Eu acho esse visual lindo. Eu já vim aqui nos bares, vim em vários eventos, eu amo a energia desse lugar (Vidigal). Eu sou de Caxias, também é comunidade e eu me amarro nessa estética. Eu já queria há muito tempo gravar alguma coisa aqui e agora eu consegui.”, disse Pocah.

Às vésperas do lançamento de seu mais recente EP A Braba é Ela, a funkeira explicou que curte transitar entre outros ritmos latinos e não descarta uma futura carreira internacional. “Eu tenho uma música, que vou lançar no EP, que existe desde 2020, e que eu gravei com esses parceiros colombianos, é uma coisa que eu já queria há muito tempo lançar, só que procuro fazer as coisas no tempo certo, eu procuro o tempo de todas as coisas.  Chegou o momento e a gente colocou essa galera que é muito legal, que em breve todos vão saber quem são, pra poder cantar em cima de um tamborzão enraizado carioca e tá sensacional. É óbvio que tenho a intenção de expandir a minha carreira, levar o mais longe possível, e eu tenho as minhas amigas que estão fazendo um super sucesso, aqui no Brasil e fora, e eu, como elas, também quero expandir cada vez mais. A nossa cultura que é tão rica, que é tão bonita, que todo mundo tá de olho. os gringos estão de olho no nosso trabalho e na nossa cultura. Então, porque não  podemos pensar grande?”, completou.

Foto: Igor Albuquerque / Voz das Comunidades

O EP revisitará suas origens no funk carioca e contará com as participações especiais de Mc kevin O Chris, Luck Musik e Mc Durrony, foi batizado de “A Braba é Ela” por ser algo autobiográfico. “Eu batizei o “EP” de “A Braba é Ela” porque sou brava para caramba. Eu tenho muito orgulho do que sou, da minha força. Eu me acho, porque eu posso! (risos). Essa é uma música que eu amo, que eu fiz lá em 2017, que meus fãs me cobram, já há muito tempo, e eu sempre ficava de lançar e isso veio no momento certo. Hoje em dia eu estou me sentindo mais brava ainda, mais do que antes e cada dia me sinto mais”.

A funkeira finalizou deixando ama mensagem para os seus fãs. “Essa música vai para todas as “brabas” do nosso Brasil. Eu espero que todas se identifiquem, e que curtam. Não deitem pra ninguém!”

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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