Começou a Flup 2020, a Festa Literária das Periferias cuja principal característica é ser realizada, desde 2012, em territórios tradicionalmente excluídos dos programas literários na cidade do Rio de Janeiro. A abertura solene teve início às 18h com o lançamento do livro Por um feminismo afrolatinoamericano, de Flávia Rios e Márcia Lima, e a exibição do filme Quadro Negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia, direção de produção de Erika Cândido e realização da Flup. A programação tem acesso remoto gratuito.⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Tradicional por reunir poetas, escritores, pensadores e comunidade em um mesmo lugar, a FLUP chega a sua 9ª edição repleta de novidades e com uma narrativa sobre os corpos vulneráveis – aqueles que desde sempre são os mais afetados pelas crises, sejam elas sanitárias, econômicas, ambientais, políticas ou mesmo culturais.
Dessa vez, a Festa Literária das Periferias se reinventa, embarca no universo do streaming e rompe as barreiras geográficas propondo um diálogo importante não só para o Brasil. Esse ano, a Flup será nos dias 29, 30 e 31 de outubro e 1, 6, 7 e 8 de novembro, com mesas no Rio de Janeiro, é claro, mas também com debates em outras seis cidades na Europa e África do Sul (Paris, Edimburgo, Madrid, Lisboa, Berlim e Joanesburgo), que terão como norte de discussão os impactos na sociedade pós George Floyd.
A Flup já teve edições no Morro dos Prazeres, Vigário Geral, Mangueira, Babilônia, Mangueira e Vidigal. Em 2018, a edição foi na Biblioteca Parque Estadual e em 2019, no Museu de Arte do Rio de Janeiro.
A programação completa pode ser acessada no site da Flup e nas redes sociais da Festa Literária das Periferias Facebook e YouTube.