A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) oficializa hoje (31) a execução de 36 projetos financiados pelo Plano Integrado de Promoção de Saúde nas Favelas RJ. O número de projetos financiados subiu de 8 para 18 em todo o estado. Até 2025 a instituição vai contribuir com R$ 13,5 milhões em iniciativas para promoção da segurança alimentar, educação, empregabilidade, saúde mental, sustentabilidade e comunicação nas favelas.
Entre as ações previstas há propostas como a construção de cozinhas comunitárias, distribuição de cestas-básicas, atividades de reforço escolar, treinamento profissional, formação de grupos terapêuticos, projetos para o desenvolvimento da agroecologia e ações de comunicação. Os projetos serão executados em favelas da Grande Rio e região.
Compromisso assumido
A nova contribuição é mais um passo do compromisso da Fiocruz assumido em 2020 de destinar R$ 17 milhões para organizações sociais das favelas. Além de uma ampliação desta proposta, já que destinava-se ao apoio a emergência sanitária causada pela Covid-19.
Pelo escopo do novo aporte, de 13,6 milhões, R$ 1,5 milhão será destinado para a seleção de mais 31 organizações sociais em uma segunda Chamada Pública a ser lançada em setembro deste ano. Há previsão em novembro de 2023 de destinação ainda de mínimo R$ 130 mil para projetos com foco em ações de saúde nas favelas visando a continuidade de ações já apoiadas. Para 2025, será lançado um edital de fomento a investigação com foco em saúde nas favelas para Universidades e Institutos de pesquisa num total de R$ 900 mil.
Outros R$ 165 mil vão financiar a elaboração de um plano integrado de comunicação e informação sobre saúde nas favelas. Ainda serão investidos R$ 200 mil na formação de profissionais que atuam na atenção básica com foco em saúde nas favelas.
O Plano Integrado da Fiocruz tem apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj_), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PucRJ), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).