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Exposição “Negras Marés” está em cartaz no Centro de Artes de Maré até 28 de abril

A exposição parte da premissa que a Maré, por ter recebido as vítimas africanas do tráfico transatlântico, entre os séculos XVII e XIX, é um território negro
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Casa Preta da Maré, localizada no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, inaugurou a exposição “Negras Marés” na última terça-feira (28). A exposição parte da premissa que a Maré, assim como o Rio de Janeiro e demais capitais que receberam as vítimas africanas do tráfico transatlântico, entre os séculos XVII e XIX, é um território negro. “Negras Marés” ficará em cartaz no Centro de Artes da Maré, das 9h às 20h, de segunda a sexta-feira, e de 9h às 12h, aos sábados, até o dia 28 de abril.

A curadoria ficou por conta dos coordenadores do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, Marcos Diniz e Pâmela Carvalho, junto à equipe da Casa Preta (Fernanda Viana, Carlos André, Millena Ventura, Tiago Blanc, Rodrigo Almeida, David Alves e Ludmylla Braga) e contará com fotografias de moradores da Maré, cartazes, acrílica sobre tela, ilustração digital, esculturas, instalações artísticas, colagens, bordado sobre tela, tecidos, entre outros tipos de obras.

A exposição está dividida em cinco núcleos, tendo como proposta reunir obras que tocam em temas em comum, criando um percurso pedagógico que pode ser seguido pelos visitantes.

  • África-Brasil: Obras que remontam às conexões entre o continente africano e o Brasil;
  • A Maré Negra: Obras de artistas da Maré que discutem relações raciais;
  • Culturas e Identidades: Obras que toquem em perspectivas culturais e identitárias como música, dança, teatro;
  • Águas: Obras que apresentam ligação direta com as águas, mares, rios, cachoeiras, chuva, como por exemplo o barco que pretendemos trazer da colônia de pescadores como objeto cênico-expositivo;
  • Racialidades, gêneros e vivências LGBTQIA+: Obras de artistas negres LGBTQIA+ que discutem perspectivas de gênero e de sexualidades-afetos.

Entre os artistas, estão:

  • Abdias do Nascimento
  • Alexandre Carriço
  • Antônio Amaro
  • Arthur Viana
  • Carlos Marra
  • Demacê
  • Derrete
  • Fagner França
  • Felipe Bacelar
  • Gato de Bonsucesso
  • Guilherme Kid
  • Kamila Camillo
  • Luna Bastos
  • Nlaisa
  • Pandro Nobã
  • Rayanne Felix
  • Renato Cafuzo
  • Stefany Silva
  • Vênus
  • Yaya Ferreira

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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