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Esgoto no Alemão: Problema antigo e dor de cabeça constante para moradores

O “famoso” esgoto na esquina da fábrica Daru e do Colégio Municipal Rubens Berardo é um problema que está na vida dos moradores há anos
Os moradores reclamam que tem mais de 15 anos que esse problema não se resolve definitivamente. Créditos: Vilma Ribeiro

O esgoto a céu aberto é um problema recorrente na entrada da Área 5 e na calçada da Castrol e tem deixado moradores do Alemão revoltados com o descaso.  

Quem passa pela área 5, no Complexo do Alemão, se depara com um problema antigo: o “famoso” esgoto na esquina da fábrica Daru e do Colégio Municipal Rubens Berardo, que está no caminho de moradores da região há anos. E como se não bastasse, mais à frente, na calçada da antiga fábrica da Castrol, outro bueiro estourou e está minando esgoto o dia inteiro.

O problema é bastante recorrente e causa muita chateação a moradores que pisam nessa água suja e o mal cheiro no local, quem passa nessa região diz que o problema do esgoto é constante. A CEDAE faz o conserto e dias depois volta o vazamento e continua o mal cheiro no mesmo lugar, causando uma indignação nos moradores. É um transtorno constante até mesmo para os comerciantes locais. Seu Zé dos Doces é morador do Inferno Verde e tem uma barraca de doce há 15 anos na entrada da área 5. Ele já perdeu as contas de quantas vezes esse bueiro estourou ali no mesmo lugar.

Na calçada da Castrol o asfalto cedeu . Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

“Não adianta, a CEDAE vem conserta e 15 dias depois, estoura. Isso precisa de um planejamento, um obra estruturada, para que a passagem do esgoto não obstrua. Não adianta vir só desentupir o esgoto, tem que fazer uma ligação decente, com tubos de cano que não entupam. Eu trabalho aqui há 15 anos, isso é obra mal feita, ali era para escoar água, está transbordando esgoto, quando “resolve” um problema, abre um buraco no meio da rua. Vai entender!”

  • Segundo moradores, a CEDAE esteve no local e desentupiram o bueiro como medida paliativa.

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EDITORIAS

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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