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Escola Municipal Vera Saback no Alemão adia retorno às aulas por falta d’água

A unidade, que fica na Estrada do Itararé, deveria ter recebido os alunos na segunda-feira (7)
Foto: Selma Souza/Voz das Comunidades
Foto: Selma Souza/Voz das Comunidades

Uma menina toda “trajadinha” de uniforme e mochila rosa no portão da escola sem saber se haveria aula. Foi a primeira imagem que a equipe de reportagem avistou na entrada da Escola Municipal Professora Vera Saback.

A unidade de ensino, que fica localizada na Estrada do Itararé, no Alemão, Zona Norte do Rio, deveria ter retornado às aulas na segunda-feira (7). Mas, por conta da falta de água, fundamental para todos, ainda mais em tempos de pandemia, não aconteceu.

Responsáveis no portão da escola dia 7 de fevereiro
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

De acordo com um comunicado enviado aos pais dos alunos, a cisterna da escola ainda não tem água o suficiente para receber as crianças e adolescente. Dessa forma, as atividades escolares ainda não iniciaram.

Pela manhã, havia mães fazendo fila para saber mais informações sobre o retorno das aulas e, outras, com o objetivo de transferir seus filhos para a unidade.

A Secretaria Municipal de Educação informou que um caminhão pipa está sendo providenciado para suprir a falta de água na escola. “O Conservando Escolas também já foi acionado para avaliar a questão e dar a solução o mais rápido possível”, disse, em nota.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) informou que a empresa Águas do Rio resolveu a situação e a escola está funcionando normalmente desde quarta-feira (9).

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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