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Em comemoração aos 12 anos, Projeto Vidançar realiza evento de gala no Imperator

Gratuito e aberto ao público, toda a equipe, bailarinas, pais e convidados especiais estiveram presentes
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Vidançar realizou um evento de gala para comemorar seus 12 anos no Imperator – Centro Cultural João Nogueira -, no Méier, Zona Norte, na última quinta-feira (13). O evento, que foi gratuito e aberto ao público, teve sua abertura às 15h e acabou por volta das 18h. Contou com a presença de toda a equipe, bailarinas, pais e convidados especiais. 

Como mestre de cerimônia, Rafael Mike do Dream Team do Passinho esteve presente no local. Ao longo do espetáculo, figuras marcantes subiram ao palco, como Maria Chocolate, que recitou um poema autoral e é responsável por uma biblioteca em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

O espetáculo iniciou com uma apresentação de balé de “Let’s Dance”. Em seguida, as bailarinas clássicas de vários projetos se apresentaram em “Meu Campo”, “Amor”, “Poetize” e “Vai Melhorar”. Ainda, bailarinas do Vidançar performaram oito números, entre solos e coletivos. No encerramento, houve a exibição de um vídeo de “Aquele Braço”, gravado na Igreja da Penha, com coreografia de Edilson Roque.

Ellen Serra, fundadora do Vidançar, conta que sentiu muita emoção durante o evento. “Eu estou sem palavras, a felicidade está transbordando! Voltar a fazer um espetáculo depois desse período tão triste de pandemia. Tantas pessoas perderam pessoas queridas e a gente voltar com tanta notícia boa é um sopro de esperança no nosso coração”, desabafa. Ela ressalta a aprovação de duas meninas do projeto para o Bolshoi e irão representar o Complexo do Alemão em Joinville, Santa Catarina. 

Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Sobre a importância de espetáculos como este, Ellen diz que é muito representativo. “Porque a gente planta a semente dos sonhos no coraçãozinho de cada uma das meninas. Então, quando elas estão aqui, é a validação de que elas realmente são incríveis, são potentes e podem ser aquilo que quiserem. Independente se vão ser bailarinas profissionais, elas podem ser qualquer coisa que quiserem. A maior é educação, é que eles tenham acesso. Quando a gente dá acesso a uma educação pública de qualidade para uma criança, ela transforma essa oportunidade e brilha, voa! Então, é isso, a gente precisa fazer isso. Todos nós. É uma responsabilidade nossa, comunitária”, finaliza. 

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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