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Juntos com trapper e voluntário do Voz, crianças do ‘Talentos do Morro’ gravam música inédita para Pintando7

Canção oficial do evento foi gravada em estúdio. Lançamento será junto com um clipe da música
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

Agora, o Pintando7 terá uma música para chamar de sua. Gravada na última quarta-feira (9), no estúdio do trapper e voluntário do Voz das Comunidades Pedro Henrique, conhecido como Pedrinn. O lançamento será junto a um clipe, via Youtube e Instagram, e ainda não tem data definida. A canção foi produzida e escrita por ele e conta com a participação de quatro crianças do curso de canto do Talentos do Morro, projeto no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Anna Alice, de 8 anos, Bernardo e Rebeca, de 6 anos, e Pietra, de 10, são os nomes dos artistas que colaboraram com Pedrinn. 

Anna Alice, de 8 anos, parece ter uma boa consciência de sua voz, que tem um timbre agudo, que ela aproveita para fazer alguns melismas. A pequena artista, que se divide entre a timidez e a inquietação, confessa: “Quando eu canto, eu me sinto solitária”. De acordo com Anna Alice, ela usa a música como uma maneira de expressar esse sentimento. Perguntada sobre uma música que gosta de cantar, ela lembra de “Quem é o louco entre nós?”, de Raphaela Santos. 

Anna Alice
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

Lá estavam duas mães: Ingrid Bonfim e Mirella Alves. A Ingrid estava lá para babando pela filha Rebeca, que iniciou o curso há apenas dois meses. “Eu perdi meu esposo há pouco tempo, 2 anos, e acho que ela usou a música como refúgio. No início ela cantava muitas músicas de perda, e acabava chorando, então eu cortei esse tipo de canção. Mas quando eu postei um vídeo dela cantando e todo mundo elogiou, fiquei muito emocionada. Eu tenho uma artista em casa, então estar aqui é muito emocionante, porque é o que ela gosta”, contou Ingrid. 

Rebeca
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

Mirella, que também canta, é mãe de Pietra e Bernardo, além de madrinha da Anna Alice. Ela contou que Pietra canta desde pequenininha na igreja e frequenta as aulas de canto do Talentos do Morro desde a fundação. Quanto ao Bernardo: “Ele segue a irmã”, brinca. Mas também comenta que o pequeno gosta muito de rap e rimas. 

Bernardo e Pietra
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

Pedrinn, que é cria do Alemão e já tem alguns lançamentos na pista, conta que foi sua primeira vez produzindo músicas com crianças. “A Geisa veio até mim e eu já estava na cabeça de criar uma música para o Pintando7. Nisso, pedi umas referências para colocar na música e fiz no freestyle”, explicou. Ele contou que foi diferente pensar em letras para crianças, mas priorizou frases repetitivas para ficar na cabeça delas. “E foi muito maneiro, agregar a voz deles é muito diferente!”

Pedrinn mostrando o resultado prévio para as crianças
Foto: Uendell Vinícius / Voz das Comunidades

A Geisa que ele cita é a Geisa Pires, coordenadora da equipe de Impacto Social, responsável pela ação. Ela revela que Pedrinn foi o primeiro nome que veio à cabeça na hora de escolher alguém para essa missão. “Ele é um voluntário que está na organização já há muitos anos, fazendo parte de todas as ações, e agora está galgando a carreira artística enquanto MC e ele é ótimo no que ele faz! Sabemos que ele faz esse trabalho com muito carinho, amor e respeito, e foi exatamente o que entregou neste single”, disse.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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