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Em 10 anos, mortes por intervenção policial quase triplicaram no Brasil

Do total de vítimas, 82,7% são pessoas negras
Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades
Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades

O Brasil registrou 6.393 mortes por intervenções policiais em 2023, de acordo com os dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18). O número significa que a cada 100 mil habitantes, há 3,1 mortes. Comparado ao ano de 2022, houve uma redução de 1%, mas, se considerarmos os últimos 10 anos (2013 a 2023), a letalidade policial aumentou 188,9% no País. Do total de vítimas, 82,7% são pessoas negras.

No documento, é destacado que o risco relativo de um negro morrer em uma intervenção policial é 3,8 vezes superior ao de um branco. Entre os policiais mortos, a maioria também é negra. A taxa de mortalidade dos negros é 3,5, enquanto de pessoas brancas é 0,9. 

De acordo com a publicação, as cidades com as maiores taxas de letalidade policial são:

  • Jequié (BA), com 46,6 mortes por 100 mil habitantes
  • Angra dos Reis (RJ), com 42,4
  • Macapá (AP), com 29,1
  • Eunápolis (BA), com 29,0
  • Itabaiana (SE), com 28
  • Santana (AP), com 25,1
  • Simões Filho (BA), 23,6
  • Salvador (BA), 18,9
  • Lagarto (SE), 18,7
  • Luís Eduardo Magalhães (BA), 18,5

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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