Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

ELAS+ lança a 8ª edição do Edital Mulheres em Movimento

Edital irá destinar até R$ 50 mil para cada uma das 60 iniciativas selecionadas em todo o país.
Foto: Reprodução


O ELAS+ Doar para Transformar lançou no dia 10 de maio o Edital Mulheres em Movimento 2024 – por Democracia, Justiça de Gênero e Climática, em parceria com a ONU Mulheres. Com a proposta de apoiar iniciativas de mulheres cis, trans e outras transidentidades, o programa chega à oitava edição e vai distribuir R$3 milhões para 60 iniciativas lideradas por elas em todo o território nacional.

Cada grupo, com ou sem registro formal (CNPJ), receberá até R$ 50 mil de apoio flexível para o fortalecimento institucional e de suas capacidades de responder rapidamente aos contextos e crises. Este ano, o Edital também conta com o apoio de Channel Foundation, Equality Fund, Fondation Channel, Levi Strauss Foundation e Wellspring Philanthropic Fund.

Ao longo de quase 24 anos de atuação, o ELAS+ apoiou mais de 1,2 mil grupos e organizações com mulheres na liderança e que atuam na defesa de questões como uma vida. “O Mulheres em Movimento é um compromisso do ELAS+ e de seus parceiros com as organizações de mulheres que estão todos os dias trabalhando por justiça social em todos os âmbitos: direitos das mulheres e da população LGBTQIAPN+, justiça racial, justiça socioambiental, democracia, entre tantas outras agendas para as quais sabemos que têm sido fundamentais”, diz Savana Brito, diretora executiva do ELAS+.

Lançado em 2017, o programa Mulheres em Movimento é a maior iniciativa do ELAS+, que destina recursos para projetos sociais criados e liderados por mulheres. Como parte do Edital, o fundo organiza encontros chamados Diálogos, onde os grupos financiados se reúnem para analisar a situação atual, desenvolver estratégias coletivas e formar alianças que promovem seu crescimento.

“O apoio flexível é nossa maneira de fornecer recursos financeiros e de desenvolvimento que fortaleçam institucionalmente essas organizações, garantindo autonomia para que respondam rapidamente aos seus contextos”, explica Savana. “Esses recursos têm sido essenciais para enfrentar crises como a pandemia de Covid-19, ataques à democracia e aos direitos, e crises climáticas. Com essa iniciativa, o ELAS+ também quer incentivar o campo da justiça social e da filantropia a aumentar os esforços em direção ao financiamento feminista e flexível, baseado na confiança e na solidariedade”, completa.

O ELAS+, primeiro fundo filantrópico feminista e antirracista por justiça social no Brasil, vai completar 25 anos em 2025. A organização acredita que as mulheres são agentes de mudança e transformação indispensáveis para garantir a participação política de forma solidária e comprometida com a ampliação de direitos nos diferentes territórios do país e, por isso, fortalece os ativismos por meio de seu Edital anual. A consolidação de alianças entre os movimentos de mulheres tem se mostrado fundamental na construção de um futuro coletivo com justiça social, de gênero e climática. Todas as iniciativas, com ou sem CNPJ, lideradas por mulheres, cis, trans e outras transidentidades, que tenham atuação direta no atendimento às comunidades, ações de mobilização social, promoção do debate público, controle e participação social, atividades de formação e informação, ação coletiva ou trabalho em rede poderão ser inscritas no Edital até o dia 10 de junho.

Para conhecer mais sobre o projeto e ter acesso ao edital, acesse: https://fundosocialelas.org/mulheres-em-movimento/


Compartilhe este post com seus amigos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
[email protected]