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‘Dos Nossos Para Os Nossos’: Coletivo Afromaré reestreia manifesto antirracista no Teatro Glauce Rocha no Centro do Rio

Temporada vai até 26 de novembro e acontece nas sextas e sábados às 19h e aos domingos às 18h
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O espetáculo ‘Dos Nossos Para Os Nossos’ retorna aos palcos cariocas no Teatro Glauce Rocha, no mês da Consciência Negra, após sucesso em diferentes locais da cidade. A temporada vai até 26 de novembro e acontece nas sextas e sábados às 19h e aos domingos às 18h. A peça é um manifesto antirracista realizada pelo coletivo Afromaré e tem como proposta resgatar e valorizar a identidade da cultura preta brasileira e sua ancestralidade.

Originada de uma esquete teatral de 2018, o espetáculo é resultado do trabalho árduo de dois anos dos idealizadores Êlme e Patrick Congo, que transformaram a produção em uma manifestação artística denunciando o racismo cotidiano.

O manifesto, ancorado na linguagem do metateatro, apresenta uma dramaturgia autoral que destaca a cultura negra, com projeções, música e coreografias, oferecendo uma reflexão sobre o passado, presente e futuro do Brasil em relação à questão racial.

Com um elenco composto por Êlme, Leandro Guedes, Leona Kalí, Patrick Congo, Rafael Rougues e Standin Nzaje, a peça denuncia situações cotidianas impregnadas de racismo por meio de uma dramaturgia contemporânea, aliada a projeções mapeadas, clipes, músicas e coreografias, reverenciando a cultura negra e figuras históricas importantes.

O diretor do espetáculo, Tiago Ribeiro, enfatiza a intenção de enaltecer a cultura negra e provocar uma reflexão sobre a questão racial no Brasil, incentivando o público a repensar o passado, enriquecer o presente e aspirar por um futuro mais inclusivo e igualitário.

Endereço e valores

O Teatro Glauce Rocha fica localizado na Avenida Rio Branco, número 179, no Centro do Rio.

Os ingressos custam R$ 40,00 inteira e R$ 20,00 meia.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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