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Conheça Marquinhos, o pipeiro mais famoso de Nova Brasília

Dia 29 de junho é dia da pipa, em homenagem conheça marquinhos, de Nova Brasília quefaz a alegria da galera com o brinquedo
Dia da Pipa _Marquinhos Pipa 3
Marquinhos fala que não tem idade pra soltar pipa. Todo mundo pode.

“A pipa é uma arte”, conta Marcos Carolino, o Marquinhos das Pipas, de Nova Brasília. Há pelo menos 10 anos ele trabalha vendendo confeccionando pipas.

Ele iniciou as vendas das pipas depois de ficar desempregado. “Pedi a direção de Deus, comprei mil bambus e fui fazendo”. Hoje faz quinhentas pipas por dia. A produção é manual e feita por etapas e a procura aumenta mais no fim de semana. A produção tem um investimento médio de quinhentos reais. O pipeiro brinca que gostava de jogar futebol e não deu certo e foi para a pipa. “Pô, quem não gosta de uma pipa e de futebol?”, questiona.

Dia da Pipa - Marquinhos Pipa
Marquinhos alerta que tem que soltar pipa com toda a segurança. (Foto: Wando Silva / Voz das Comunidades)

Marquinhos explica que não vende só na temporada de férias escolares, o ano todo tem gente interessada “Passam aqui ‘coé Marquinhos vai ter um festival vou comprar pipa contigo”. As pipas custam R$ 1,00 a pequena e R$1,50 a grande, e com variedade de formatos, tem pipa pizza, mucha mucha, raia e a come rato. A mucha mucha, Marquinhos nos explica que tem esse nome porque é feita com hastes flexíveis, deixando ela dobrável. A comerciante Simone Silva, de 50 anos, esposa de Marquinhos e Luiz Henrique dos Santos de 22 anos, ajudam na confecção.

Passo a passo para fazer a pipa

Hoje em dia as araras — forma como a pipa também é conhecida — se tornaram a principal fonte de renda do comerciante que vende tanto no atacado, para quem quer revender, quanto no varejo. Além delas, ele também mantém um bar, Marquinhos é uma figura conhecida de Nova Brasília, enquanto fazia fotos os moradores subiam e perguntavam curiosos “vai aparecer no jornal Marquinhos?”

A pipa voa quase livre pelo céu azul do CPX (Foto: Wando Silva / Voz das Comunidades)

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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