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Comunidade do Aço, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, recebe as primeiras casas do programa Morar Carioca

No último domingo (30), teve entrega das primeiras unidades do programa Morar Carioca Aço, a previsão é de 704 casas até 2026
Comunidade do Aço. Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio

No último domingo (30), ocorreu a inauguração e entrega dos primeiros apartamentos do Morar Carioca do Aço, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As primeiras casas foram entregue para 16 famílias, elas receberam as chaves e os documentos. Ao todo, são 44 blocos em construções e 3 blocos estão disponíveis para os moradores. O evento aconteceu no endereço, Rua Massapê, s/nº, Vila Paciência, Santa Cruz, Rio de Janeiro e contou com a presença do presidente Lula.

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que o Morar Carioca do Aço é uma reparação histórica. O programa Morar Carioca do Aço possui 704 unidades residenciais, que vão garantir o direito à moradia de cerca de quatro mil pessoas. Os apartamentos do Morar Carioca do Aço são compostos por sala, cozinha, banheiro, dois quartos, área de serviço e varanda. Dos 44 prédios, 14 já foram levantados e estão em diferentes fases de acabamento. A previsão é a de entregar 18 prédios até o fim deste ano. Todos eles contam com quatro pavimentos e quatro apartamentos por andar, totalizando 16 unidades por bloco, tendo apartamentos totalmente acessíveis no térreo.

Moradora da Comunidade do Aço. Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio

Sobre a comunidade do Aço

A Comunidade do Aço em Santa Cruz surgiu há mais de 50 anos, após uma tempestade que atingiu o Rio em 1967. Para abrigar as vítimas do temporal, começou-se a construir um conjunto habitacional chamado Vila Paciência nessa região. Com o passar dos anos, a população foi aumentando. As famílias viviam em condições precárias e acomodadas em casas provisórias, apelidadas de casas-vagões, o que viria a estimular o nome que o local acabou ganhando de Favela do Aço.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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