Com seis meses de balé, menino de 10 anos de Manguinhos é aprovado no Bolshoi; saiba como apoiar 

Com a aprovação, agora seu maior desafio é arrecadar a verba suficiente para sua mudança de estado
Foto: Ana Maria / Ballet Manguinhos
Foto: Ana Maria / Ballet Manguinhos

A favela vem se mostrando um verdadeiro berço de bailarinos talentosos. Além do Wellington, da Cidade de Deus, José Victor Santos da Costa, de 10 anos, também foi aprovado para a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, localizada em Joinville, Santa Catarina. Agora, vem seu maior desafio: arrecadar a verba suficiente para essa grande mudança de vida. 

Aluno do Ballet Manguinhos há seis meses, José Victor confessa que se interessou pela arte porque uma professora de sua escola disse que ele dançava muito bem. “Aí a professora chamou meu pai e falou que deveria me botar no balé. Ela comentou sobre o Ballet Manguinhos e meu pai me trouxe aqui”, contou.

Seu sonho é ser reconhecido no mundo todo como o melhor bailarino, mas tem algo que aperta o coração de José Victor. “Tô um pouco triste porque não tem como ir a nossa família toda; só vai eu e meu pai. Mas eu quero muito ir para o Bolshoi e me tornar um bailarino profissional”, afirma ele, que mora com mais três irmãos, além de seus pais.

Quando descobriu que tinha sido aprovado com bolsa de estudos para a única filial no mundo do Bolshoi, todos se emocionaram. “Meus pais choraram muito, porque eu passei para a maior escola de dança do mundo!”, comemora. 

Mãe do pequeno de grande talento, Viviane Santos, de 35 anos, é professora de dança e de capoeira. Ela, que é só orgulho e felicidade com a conquista de seu filho, desabafa que o maior dificuldade agora é a financeira. “A gente não tem condições. Eu e meu marido estamos nos virando aqui e ali; pedindo ajuda, fazendo rifa, também tem a vaquinha…”, compartilha.

Como apoiar a vakinha

Para apoiar o sonho do bailarino de apenas 10 anos, basta acessar o link clicando aqui. Ou, então, realizar a doação pelo Pix, através da chave [email protected].

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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