Já parou para pensar quanto dinheiro é necessário para manter um projeto social de pé? No caso do Vidançar, localizado no Complexo do Alemão, que soma mais de 500 alunos, entre crianças, jovens e adultos, o valor é de R$ 70 mil ao mês. Por isso, está sendo realizada uma vakinha para arcar com as contas fixas do projeto de janeiro a maio, já que os recursos do patrocinador entram em vigor apenas em junho. Uma das contas fixas é o aluguel e o despejo está sendo uma grande preocupação.
Ellen Serra, fundadora do Vidançar, explica: “Precisamos de recursos para pagar as nossas despesas de janeiro até maio, porque o recurso do nosso patrocinador vai entrar em junho. Então a vakinha é para contemplar esses meses que ficamos sem receber, só para pagar nossas contas fixas. Aluguel, as contas de água e luz, internet, professores que continuaram a fazer atividades, a companhia que não parou e a parte administrativa. Já que na renovação de contrato, precisamos apresentar relatórios. então a equipe administrativa continua trabalhando. Então é para abraçar esses custos para que o projeto não pare. Ao todo, temos 28 prestadores de serviços, fora os voluntários”.
Com início em 2009, o Vidançar hoje atua com aulas de balé clássico, jazz e breaking; reforço escolar de português e matemática; aulas de inglês, espanhol e francês; aulas de audiovisual e mídias; xadrez; robótica, oficinas para mulheres e mães (culinária, trancista, costura, maquiagem e cabelo). Além do CPX, atuam também em Saracuruna, Duque de Caxias, e na cidade de Filadélfia, no sertão da Bahia.
“Temos um patrocínio da Petrobrás com SECEC/RJ há 2 anos que foi renovado agora, porém por questões burocráticas o contrato só entra em vigor em junho, e precisamos arrecadar dinheiro para não sermos despejados do lugar que alugamos e também não deixar essas crianças sem acesso à educação, além de não deixar o projeto morrer”, finaliza Ellen.